Em 11 de abril é celebrado o “Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson”, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1% da população acima dos 65 anos poderá conviver com as doenças relacionadas ao Mal de Parkinson.
Os tremores nas mãos são apenas um dos sinais da doença, é importante destacar que o diagnóstico precoce ajuda muito no tratamento. Com os avanços da medicina, além dos tratamentos convencionais, existe a cirurgia Deep Brain Estimulation (Estimulação Cerebral Profunda).
Em MS foram realizados procedimentos cirúrgicos com sucesso, para falar sobre esse assunto, no programa Rádio Livre desta quinta-feira (11.04), a entrevista foi com o neurologista, Renato Lima Ferraz, transmitido ao vivo pela Rádio E 104.7 FM.
Temos um avanço significativo, a presença da cirurgia de implante de elétrodo profundo no cérebro, o que chamamos de “marca-passo cerebral”. Já temos aqui o MS uma equipe fantástica que trabalham com neurocirurgias, com suporte fisioterápico, fonoterápico em pacientes. Já estamos com cerca de 200 a 250 pacientes em MS, com a realização de cirurgia de Parkinson com sucesso.
Confira mais detalhes na entrevista:
Neurocirurgia
A técnica altamente complexa e inovadora, conhecida como Deep Brain Estimulation (Estimulação Cerebral Profunda) que consiste na implantação de um eletrodo na região que controla os movimentos do corpo, localizada no núcleo subtalâmico (região profunda do cérebro).
Atualmente a cirurgia é realizada em pacientes com mais de cinco anos de doença ou nos casos em que a doença é muito incapacitante. As primeiras manifestações, sintomas e sinais da doença de Parkinson costumam ser leves e podem variar de pessoa para pessoa. Eles, normalmente, começam em um lado do corpo e persistem mesmo depois de afetar o outro lado podendo incluir: tremor, rigidez e a bradicinesia (lentidão anormal dos movimentos voluntários).
O aparelho implantado é semelhante a um marca-passo usado em cirurgias cardíacas, porém, este serve para estimulação cerebral e que permite um alívio a partir da estimulação elétrica no ponto do cérebro em que é instalado. A cirurgia é indicada para reduzir a quantidade de medicamentos aos quais os pacientes são submetidos, e retardar o efeito da doença (não sendo uma substituição), mas reduz as doses e efeitos colaterais no organismo garantindo uma melhor qualidade de vida.
Com informações: Santa Casa de Campo Grande
Fotos: José Habyner
