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25 de abril de 2024 - 22:20

Projeto deve ampliar incentivos para novas empresas no interior de MS

Garantir condições mais atrativas para que novas indústrias sejam instaladas nos municípios do interior de Mato Grosso do Sul, gerando emprego e renda, é o objetivo do projeto de lei em fase de elaboração pelo Governo do Estado e que conta com apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems). A informação é do deputado Paulo Corrêa (PR), que preside a Comissão de Turismo, Indústria e Comércio da Assembleia Legislativa.

Ele foi à tribuna, durante a sessão plenária desta quarta-feira (4/5), para ressaltar os avanços obtidos no setor industrial, mesmo com a conjuntura econômica desfavorável. Citando dados da Fiems, Corrêa disse que estão sendo investidos R$ 100,4 milhões em todo o Estado. “Temos o que celebrar neste mês da indústria [maio] e agora é importantíssimo interiorizar o desenvolvimento, levando as indústrias para cidades pequenas, como Rochedo e Corguinho”, explicou. Corrêa informou que o projeto deverá chegar à Casa de Leis nos próximos dias e estabelecerá mais 5% de incentivos fiscais para empresas interessadas em se instalar em municípios de pequeno porte.

Levantamento realizado pela Fiems demonstra que 11.715 empresas estão atuando em Mato Grosso do Sul, gerando 128.500 empregos, números superiores a 2015, quando havia 11.656 empresas gerando 125.498 empregos. As exportações também tiveram incremento, de US$ 2,8 milhões, no ano passado, para US$ 3 milhões este ano. De 2007 a 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) Industrial do Estado cresceu nominalmente, em média, 17% ao ano.

Desafios

Para atrair novas empresas, a logística de transportes deverá ser aprimorada, na avaliação de Corrêa. “É muito importante e mais barato aproveitar o que Deus já nos deu, que são as águas do Rio Paraguai”, disse, referindo-se ao transporte hidroviário. O chamado corredor bioceânico deverá integrar comercialmente a América do Sul, permitindo também ao Brasil, à Bolívia, ao Chile e aos outros países do Cone Sul (Paraguai, Uruguai e Argentina) exportar produtos aos grandes mercados mundiais, atravessando o oceano Pacífico.

Segundo Corrêa, outra demanda das empresas é a mão de obra qualificada. “Hoje, temos onde instalar, temos e teremos mais incentivos, temos prefeituras engajadas e dispostas a oferecer terrenos e infraestrutura, mas temos que ter pessoas aptas a atuarem nas mais diversas atividades”, ponderou. Para ele, especialmente o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) atuará na capacitação dos trabalhadores.

(Fabiana Silvestre-ALMS)

 

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