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1 de maio de 2024 - 20:01

Projeto beneficia mulheres em situação de risco em Ponta Porã

O  projeto “Mães que Fazem”, desenvolvido pelo Executivo Municipal em parceria com Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã (ACEPP) tem como objetivo prestar apoio a mulheres em situação de risco, oferecendo inclusive, formas de aumentar sua renda através da confecção de artesanatos ou similares. Nesta semana, uma turma com cerca de 20 mulheres recebeu um curso para confecção de fitas e gravatas para pets.

O curso foi ministrado voluntariamente por Fabricia Dias, presidente da ACEPP, numa sala da Escola Municipal Manoel Martins, no Bairro da Granja, onde funciona uma oficina de costura e manufaturados do projeto “Mãos que Fazem”. Cerca de 20 mulheres em situação de vulnerabilidade participaram do curso, que mostrou resultados positivos na primeira edição – em março – e acabou sendo reeditado esta semana, já que as alunas ficaram entusiasmadas com o aprendizado e com as possibilidades que a atividade poderá representar no reforço do orçamento doméstico.

A presidente da ACEPP ensinou, forneceu materiais e emprestou pequenas máquinas utilizadas na fabricação dos adornos. Para Fabricia Dias, o mercado consumidor é amplo e as pessoas poderão ganhar até 100% de lucro sobre o que for investido na produção. “Como é um produto de baixo custo, o segredo está na quantidade: produzindo mais, ganha mais. O mercado consome tudo”, disse.

SAIBA MAIS

Para evitar interpretações equivocadas é bom esclarecer que vulnerabilidade social é um conceito multidimensional que diz respeito a uma condição de fragilidade material ou moral de pessoas ou grupos diante de riscos produzidos pelo contexto econômico-social. Está relacionado a processos de exclusão social, discriminação e violação de direitos dessas vítimas, em decorrência do seu nível de renda, educação, saúde, localização geográfica, dentre outros.

A ideia de vulnerabilidade implica a necessidade de eliminação de riscos e de substituição da fragilidade pela força ou pela resistência. Os primeiros estudos acerca do tema visavam, sobretudo, entender a vulnerabilidade através de um ponto de vista econômico.  Dentre esses estudos, destaca-se a contribuição de Glewwe e Hall,  que procuraram inicialmente estabelecer a diferença entre pobreza e vulnerabilidade. Para esses autores, vulnerabilidade seria um conceito dinâmico, relacionado ao declínio dos níveis de bem-estar após um choque moral, físico ou macroeconômico, enquanto que a pobreza é definida pelo Banco Mundial, como uma situação de acentuada privação de bem-estar (incluindo não apenas a privação material, medida em termos de renda ou consumo, mas incluindo também a falta de acesso à educação e à saúde), sendo que os pobres são particularmente vulneráveis diante de eventos que estão fora do seu controle. (Edmondo Tazza – MTE/MS 1266)

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