Quando as temperaturas começam a cair, nos períodos de outono e inverno, é comum surgirem as doenças respiratórias, conhecidas como gripe. O nariz entope, os espirros e a dor de cabeça incomodam, e, pronto, está instalado um quadro de gripe ou resfriado naqueles que apresentam esses sintomas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a gripe mata mais de 650 mil pessoas todo ano no mundo.
A gripe é resultado da contaminação pelo vírus influenza. Os sintomas são febre alta, dores no corpo e na garganta, cansaço, secreções nasais, espirro e tosse. A principal complicação é a pneumonia.
A transmissão se dá pelo contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar, e por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com a boca, olhos e nariz.
Já o resfriado é provado pelo rinovírus. Ele se caracteriza por coceira no nariz, irritação na garganta, espirros, congestão e secreções nasais. Já nos resfriados, ao contrário da gripe, o paciente não tem febre, ou apresenta uma febre baixa.
Prevenção – Lavar as mãos e evitar tocar na boca e no nariz são medidas simples que podem evitar a contaminação pelo vírus influenza. Além disso é bom: cubrir o nariz e a boca quando espirrar ou tossir, usar lenços descartáveis, lavar as mãos com água e sabão e usar álcool gel 70% regularmente, abrir as janelas de locais fechados para melhorar a circulação do local, evitar locais com grande aglomeração de pessoas, cultivar hábitos saudáveis, como se alimentar bem, dormir bem e fazer exercícios físicos.
Tratamento – Não existem remédios específicos para combater o vírus da gripe ou do resfriado. A medicação é voltada para o alívio dos sintomas, que são analgésicos e antitérmicos para dor e febre.
Vacina da gripe – A Campanha nacional de vacinação contra o influenza começa no dia 23 de abril. A data mais importante da mobilização, conhecida como Dia D, será 12 de maio (sábado).
Os tipos de vírus incluídos na campanha deste ano são o H1N1, o H3N2 e o influenza do tipo B Yamagata.
A imunização é recomendada principalmente para: crianças de 6 meses a 5 anos, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias, profissionais da saúde, professores da rede pública e particular, indígenas, portadores de doenças crônicas, indivíduos imunossuprimidos, detentos, entre outros segmentos populacionais mais vulneráveis à doença e seus efeitos.