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5 de maio de 2024 - 19:13

Política de audiovisual está sólida e deverá injetar mais de R$ 120 milhões em produções no Brasil

“O setor de audiovisual brasileiro tem políticas sólidas e paira sobre as crises de governo”, afirmou o diretor-presidente da Fertel, jornalista Bosco Martins durante conversa com alunos do Curso Gratuito de Documentário e acadêmicos da UCDB, que visitaram a estrutura da TV Educativa neste final de semana.

O otimismo do jornalista é resultado do I Seminário de Desenvolvimento Regional do Audiovisual – “Brasil de Todos os Sotaques”, que aconteceu na última quinta e sexta-feira no Rio de Janeiro, no qual ele o secretário de Cultura Athayde Nery participaram representando Mato Grosso do Sul.

A conversa com os alunos foi justamente para apresentar um balanço do seminário, já que o curso de documentário visa produzir conteúdos audiovisuais que contem a histórias dos 40 anos de emancipação política do Estado. “Serão investidos R$ 120 milhões nas etapas 4 e 5 do PRODAV (Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro) em todo o Brasil, e destes um terço vem para a região centro-oeste. A gente ainda não pode precisar quanto será destinado a MS, mas  a orientação do governador Reinaldo Azambuja e do secretário Athayde é que o valor repassado seja destinado para financiar conteúdos voltados aos 40 ano do Estado”, detalhou.

Ainda segundo Bosco, o setor do audiovisual brasileiro segue na contramão da crise. “Vivemos uma crise econômica no Brasil que tem refletido sobre o PIB (Produto Interno Bruto) há dois anos. Houve uma forte desaceleração econômica em 2016, mas o mercado audiovisual brasileiro não tem retraído. Os resultados são muito positivos, com boas produções, que mostram a cara do Brasil e também do MS”, frisa.

O Curso Gratuito de Documentário é promovido pelo Museu da Imagem e do Som, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, em parceria com a TVE e Secretária de Cultura e Cidadania de MS. Ele é direcionado a pessoas que tenham formação ou experiência nas áreas de História, Letras, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Artes Visuais, Produção Cinematográfica/Audiovisual, Fotografia, Design, Música, não sendo restritiva a participação a nenhum setor.

A proposta é envolver 30 cidadãos sul-mato-grossenses no curso, que terá como resultado a produção de cinco obras audiovisuais com duração mínima de 10 minutos e máxima de 15, ou seja, formato de curta-metragem, que posteriormente serão exibidas na TV Educativa, enviadas a festivais que tratam especificamente de materiais de arquivos (www.arquivoemcartaz.com.br) e ficarão à disposição para pesquisa e para serem exibidas nas atividades educativas do MIS.

A série de curtas “MS 40 anos” deve incentivar a difusão dos acervos (serão utilizados materiais de arquivo disponíveis na TVE e no acervo pessoal de Adão Mathias, funcionário aposentado da TV) e conscientizar o público sobre a necessidade de identificar e preservar a documentação cinematográfica, com a realização de filmes a partir de imagem de arquivo, difundindo a memória do Estado e discutindo sobre a necessidade de formação na preservação e manutenção dos arquivos.

“O Curso de Documentário”, diz o secretário de Cultura, Athayde Nery, “é uma forma de estimular o sentimento de pertencimento que precisa ser construído no sul-mato-grossense. Isso vai construir a relação de nosso Estado, que possui inscrições rupestres de 12 mil anos, que participou da Retirada da Laguna durante a Guerra do Paraguai, que tem uma pista de disco voador, temos fósseis de dinossauros, temos a nossa cultura de fronteira e a tradição indígena. Precisamos nos apropriar da nossa história para saber quem nós somos”.

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