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28 de abril de 2024 - 04:37

O roubo da “Múmia”

Thiago Frison – Jornalista e Gestor de Conteúdo do Portal da Educativa

Desculpem-me o transtorno, preciso falar sobre o roubo da múmia.

Quem me conhece bem sabe que dou a alcunha de “Múmia” àquela que foi minha parceira por mais de um ano e meio. A história de múmia e mais antiga que a nossa relação.

Foi meu primeiro veículo, uma “cegêzinha” Titan de treze anos atrás. Confesso, Múmia, que sua partida foi em grande parte por culpa minha. Apontar as falhas da segurança é tão clichê e de conhecimento de todos que eu deveria ter te cuidado mais. Bobeei e perdi.

Foto: Quinta-feira, 30 de abril de 2015. 20h na avenida Mato Grosso. A Paola nos socorreu e no final do dia eu a socorri. Compramos vinho para comemorar o conserto e a garrafa quebrou no dedo dela.
Foto: Quinta-feira, 30 de abril de 2015. 20h na avenida Mato Grosso. A Paola nos socorreu e no final do dia eu a socorri. Compramos vinho para comemorar o conserto e a garrafa quebrou no dedo dela.

Apesar de uma das poucas fotos que eu tenho com a Múmia, essa é da primeira vez que ela me deixou na mão. O pneu furou, por omissão minha. A segunda vez também foi por culpa minha, então, posso dizer que ela nunca me deixou na mão. Contados foram vinte e cinco mil quilômetros. Como eu notei que ela estava deixando de contar 200 metros a cada quilômetro, creio que beiramos os 30 mil.

Era ela que me levava para o estágio no MPF, que levava a Yashmin para o estágio no TJ e nós dois para a aula. Era ela que algumas vezes me levava pra Sidrolândia e para boas voltas orla do aeroporto.

Ah Múmia! Como não esquecer das chuvas? Na hora pareciam a pior coisa do mundo, mas confesso agora estar com um pouco de saudade. Com 125 cilindradas, ela conseguiu, na rodovia, nos transportar numa tempestade sem tremer na base. Chuvas na rodovia foram duas. Na cidade, várias, inclusive comprei uma capa mês passado para tentar chegar nos lugares menos molhado.
Foi com ela que aprendi muita coisa sobre motores.

No assunto automóveis, saí da categoria “guri novo” para iniciante. Acho que isso vai ser bom no futuro. Até mesmo dou pitacos sobre manutenção quando alguém me pergunta. Ah! E assim foi. Poderia ficar falando até amanhã sobre as aventuras e desventuras que passei com ela. Não sei se voltará ou se vai para um desmanche fazer parte de outras motinhas por aí. As histórias ficarão, as lembranças algumas vezes voltarão nostálgicas e sem dó nem piedade.

Minha CG Titan 125 KSE 2003, Múmia, sinceramente, muito obrigado!

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