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3 de maio de 2024 - 11:05

No calor, cuidados em rios, piscinas e balneários evitam tragédias

Foto: Edemir Rodrigues

Rios, piscinas e balneários se tornaram alternativa para amenizar a onda de calor enfrentada pelos sul-mato-grossenses na última semana. O Estado tem registrado altas temperaturas e baixos valores de umidade relativa do ar devido a atuação de um bloqueio atmosférico, que intensifica o clima quente.

Nos últimos dias, 13 cidades do estado atingiram mais de 40°C, com a maior temperatura registrada em Porto Murtinho (42,9°C) na segunda-feira (25). Apesar das recomendações de beber bastante líquido, umidificar os ambientes e evitar exposição ao sol nos horários mais quentes e secos do dia, as medidas nem sempre são o suficiente para lidar com as temperaturas acima da média.

Com o calor intenso, as programações de lazer quase sempre incluem rios, piscinas e balneários para aliviar as altas temperaturas, principalmente aos finais de semana. Apesar do desejo de se refrescar, esses locais podem ser perigosos e exigem atenção redobrada para evitar acidentes e afogamentos.

De acordo com o tenente-bombeiro do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul Waldevino Gomes Pinheiro, as principais causas de afogamento incluem falta de habilidade na natação, falta de conhecimento a respeito do local em que se nada, cansaço do nadador, traumatismo por mergulho em águas rasas ou com pedras, cãibras, uso de álcool e problemas de saúde como infartos e crises convulsivas.

“Se presenciar uma situação de afogamento, ligue imediatamente 193. Depois tente ajudar a vítima sem entrar na água, fornecendo um material flutuante para que a vítima se acalme e, posteriormente, com o auxílio de uma corda ou um galho para tentar retirar essa vítima, sem entrar na água”.

Foto: Bruno Rezende

Orientações

Os afogamentos são incidentes que fazem muitas vítimas, principalmente em períodos de altas temperaturas. Waldevino Gomes Pinheiro explica que, em caso de acidentes, é importante que a pessoa só tente ajudar caso esteja adequadamente habilitado para o auxílio.

“É importante ressaltar que, em caso de afogamento, o cidadão só tente salvar a vítima caso seja habilitado e esteja em boas condições físicas para a ação. Caso contrário, tente se aproximar da vítima e lance algum objeto que a ajude a flutuar, ser puxada para um local seguro e acione o guarda vidas ou o Corpo de Bombeiros Militar através do telefone de emergência 193”.

Outras medidas recomendadas são:

  • Ensine as crianças a nadar;
  • Mesmo com boias e materiais flutuantes, crianças devem ficar na água sempre sob a supervisão de adultos;
  • Não permita brincadeiras como corrida, saltos, e de empurrar perto de piscinas, rios ou lagos;
  • Não deixar brinquedos ou materiais dentro da piscina, pois atraem a atenção de crianças;
  • Não deixe baldes ou bacias com água ao alcance de crianças e sempre deixar a tampa da privada fechada;
  • Antes de entrar na água, não ingira bebida alcoólica e obedeça às sinalizações;
  • Nade longe de pedras e estacas.

Heloisa Duim, do Programa de Estágio Supervisionado

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