plan cul gratuit - plan cul toulouse - voyance gratuite amour

Institucional

FM 104,7 [ AO VIVO ]

27 de abril de 2024 - 16:09

Mostras fotográficas no Memorial da Cultura resgatam história e fé

Mostras fotográficas abertas no Memorial da Cultura e da Cidadania revelam traços das crenças e o resgate de parte da história de Mato Grosso do Sul: “Religiões: a fé e a espiritualidade do campo-grandense”, no Arquivo Público Estadual e “Rotas Monçoeiras: a história de um rio e seu povo”, no Museu da Imagem e do Som.

A exposição fotográfica sobre Religiões é um convite para se conhecer a multiplicidade de rituais religiosos praticados na em Campo Grande. O propósito do trabalho não é esgotar a compreensão e a manifestação de quaisquer das religiões retratadas, mas chamar para olhar para fora. É uma chance para conhecer o novo e o diferente, na temática por vezes espinhosa da espiritualidade.

A fisionomia e a identidade do povo campo-grandense são inúmeras e, sob esta alma amalgamada, a tolerância religiosa deve ser um dos seus pilares. Nos terreiros, mesquitas, centros, templos, igrejas e até mesmo em casa, as matrizes religiosas são múltiplas, unindo-se, dentre outras formas, pelo exercício contínuo da fé e da espiritualidade.

 

A autora, Glenda Rodrigues Oliveira, é campo-grandense de 34 anos, bacharel em Direito pela UFMS, pós-graduada em Direito Ambiental pela UCDB, servidora pública da Justiça Federal de Mato Grosso do Sul e estudante de Jornalismo da UFMS. É apaixonada por fotografia desde criança.

A produtora ZoomMira filmes, a Van Life Studio e o Museu da Imagem e do Som apresentam a exposição de fotografias feitas durante o Seminário Regional do Folclore Monçoeiro na Rota Norte de Mato Grosso do Sul, de 14 a 16 de dezembro de 2016, junto com a estreia do documentário longa-metragem “Rotas Monçoeiras: a história de um rio e seu povo” (FIC/MS, 70 min., 2023), produzido com investimento do Fundo de Investimentos Culturais da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

As Rotas Monçoeiras foram importantes expedições realizadas nos séculos XVIII e XIX entre São Paulo e Mato Grosso, devido à descoberta do ouro em Corumbá, ocorridas como um desdobramento das Bandeiras Paulistas, tendo sido um dos maiores movimentos migratórios do Brasil rumo ao Oeste no período colonial, através dos rios do interior do país. Estas expedições contribuíram significativamente para a formação dos primeiros povoados que deram origem às cidades de Coxim, Camapuã e região.

 

A exposição revela imagens do trajeto ao longo dos rios Taquari e Coxim, dos antigos garimpos e diamantes e da paisagem deslumbrante que cerca a região. O filme, por sua vez, resgata a imagem cultural das jornadas monçoeiras, além de destacar o importante papel dos indígenas, escravos e bandeirantes neste movimento histórico, divulgando o enorme esforço dos historiadores, memorialistas, turismólogos e ambientalistas no resgate e conservação desse patrimônio cultural que foi palco da expansão do território brasileiro através das águas e paisagens de Mato Grosso do Sul.

Serviço

A exposição “Religiões: a fé e a espiritualidade do campo-grandense, no Arquivo Público Estadual, fica em cartaz até o fim de março; Já “Rotas Monçoeiras: a história de um rio e seu povo”, no Museu da Imagem e do Som durante todo o mês de fevereiro.

O Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho fica na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, Centro.

Reportagem: Karina Lima

Fotos: Larissa Marca e Karina Lima

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *