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27 de abril de 2024 - 00:22

Mostra online Brasil Cinema Agora exibe filmes premiados

Seleção do Itaú Cultural reúne títulos que discutem temas socioculturais importantes para compreender nosso país

Para os amantes de cinema, aqui vai uma dica imperdível: a mostra online “Brasil Cinema Agora!, que exibe no site do Itaú Cultural, entre os dias 18 de julho e 1º de agosto, quatro filmes brasileiros que foram premiados em festivais nacionais e internacionais.

Mostra Brasil Cinema Agora - filmes online

Crédito: Divulgação“Inferninho” (2018), de Guto Parente e Pedro Diógenes, é um dos destaques da mostra “Brasil Cinema Agora”

Esta é a chance de assistir àqueles longas incríveis que praticamente não tiveram espaço e tempo de circulação nas salas de cinema em nosso próprio país – e que, geralmente, você só encontra em mostras.

A curadoria é assinada por Francesca Azzi, da Zeta Filmes, que priorizou aqueles títulos sobre temas socioculturais extremamente relevantes para compreendermos melhor o contexto atual brasileiro – como a cultura indígena, a intolerância religiosa, a sexualidade e os processos de subjetivação.

Arábia

Crédito: Divulgação“Arábia” (2017), de Affonso Uchôa e João Dumans, discute a precarização das relações de trabalho na mineração

Os cineastas mineiros Affonso Uchôa e João Dumans discutem a precarização das relações de trabalho na mineração em “Arábia” (2017), vencedor como melhor filme no 50º Festival de Brasília. Na trama, o jovem André encontra o diário do trabalhador Cristiano e conhece sua comovente história diante das mudanças sociais pelas quais o país passou nos últimos 10 anos.

Em “Azougue Nazaré” (2018), o diretor pernambucano Tiago Melo retrata acontecimentos fantásticos em uma cidade pequena perdida entre o Carnaval do Maracatu e a religião evangélica. O filme foi premiado no International Film Festival Rotterdam.

Enquanto os outros moradores desse lugarejo vivem suas tensões, desafios, sonhos e rituais fantásticos, Catita esconde de sua esposa que participa do Maracatu, pois sua companheira é fiel da igreja do Pastor Barachinha, um antigo mestre de maracatu convertido à igreja evangélica.

Outro destaque é “Inferninho” (2018), de Guto Parente e Pedro Diógenes, premiado no Festival Internacional de Cinema Queer, de Portugal.

No longa, conhecemos o amor entre Deusimar, dona do bar Inferninho (uma espécie de cabaré dos excluídos), e o marinheiro Jarbas, que acaba de chegar à cidade. Enquanto ela sonha abandonar tudo e viver em um lugar distante, ele quer fincar raízes naquele lugar.

Já “Chuva é cantoria na aldeia dos mortos” (2017), de João Salaviza e Renée Nader Messora, foi exibido em mais de 30 eventos internacionais e recebeu os prêmios de melhor obra de ficção no Festival de Cinema de Lima e especial do júri da seção “Un Certain Regard” em Cannes.

O longa dá voz aos indígenas da aldeia de Pedra Branca, no Tocantins, terra da etnia Krahô. O jovem Ihjãc, amedrontado com os feitiços de seu pajé e triste pela morte de seu pai, se recusa a se tornar xamã e foge para a cidade grande. Longe de seu povo e da própria cultura, ele enfrenta as dificuldades de ser um indígena neste Brasil contemporâneo.

FONTE: Catraca Livre

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