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2 de maio de 2024 - 09:23

De acidentes para sinistros: Juiz de Trânsito explica mudança de termo

Novo termo é adotado para substituir o uso da palavra “acidente”, no trânsito. (Foto: Denilson Secreta)

A mudança de terminologia de acidentes de trânsito para sinistro, tem pouco mais de três anos de implantação e visa promover ações preventivas e conscientização sobre segurança viária. Em entrevista ao programa Tá Na Rua da última quarta-feira (31), o juiz de trânsito, Djailson de Souza, explicou que o termo sinistro de trânsito é utilizado para eventos envolvendo um condutor, como colisões com outros veículos, muros de casas, construções ou até mesmo  pedestres.

Djailson de Souza, juiz de trânsito. (Foto: Reprodução Rede E)

Além disso, sinistros também compreende situações como atropelamentos, tombamentos, e outros eventos que podem ocorrer no tráfego. A adoção dessa nova terminologia aconteceu em 2020, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e está baseada no entendimento de que o uso da palavra acidente transmite a ideia de acontecimentos imprevisíveis e inevitáveis, enquanto muitos sinistros no trânsito podem ser evitados por meio de ações preventivas.

A mudança está alinhada com a Resolução 74/299 do Plano Global, discutido em Assembleia Geral das Nações Unidas. Essa resolução estabelece os anos de 2021 a 2030 como a Década de Ação pela Segurança no Trânsito, com o objetivo de reduzir em pelo menos 50% o número de mortes e lesões causadas por sinistros.

A adoção do termo pela associação é um passo significativo na busca por um trânsito mais seguro e consciente, e para que isso seja mais efetivo, é fundamental que os condutores respeitem as normas viárias, conscientes de que suas atitudes podem salvar vidas. 

O que fazer caso se envolva em sinistro?

No estado, o Juizado Especial de Trânsito é responsável por atender os casos de sinistro quando não há vítimas com ferimentos. De acordo com Josielly Rodrigues, conciliadora do juizado, vans itinerantes são enviadas ao local do sinistro para tentar fazer uma conciliação entre as pessoas envolvidas, evitando assim trâmites judiciais. O serviço é oferecido pelo Tribunal de Justiça do estado (TJMS) e é gratuito.

Josielly Rodrigues, conciliadora do Juizado Especial de Trânsito. (Foto: Reprodução Rede E)

Caso haja vítimas lesionadas no sinistro, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) deve ser acionado. Segundo Ricardo Rapassi, médico do SAMU, as ocorrências mais comuns envolvem motocicletas. “Principalmente no horário de pico, o trânsito de moto é muito grande e são as maiores vítimas”, relata o médico. Ele ainda destaca que os principais fatores para essas ocorrências são a falta da carteira nacional de habilitação (CNH) e a embriaguez. As solicitações de atendimentos do SAMU devem ser feitas pelo número 192. O serviço também é gratuito e funciona 24h por dia.

Reportagem: Biel Gill

 

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