Dourados (MS) – A expansão das atividades da Coamo em Mato Grosso do Sul, com a instalação de uma moderna indústria de processamento de soja em Dourados “é o resultado imediato da estratégia de atração de investimentos do governo do Estado, implantada na gestão do governador Reinaldo Azambuja”. A avaliação é do secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, que junto com o governador Reinaldo Azambuja, com a diretoria da Cooperativa e demais autoridades participou da solenidade de lançamento da pedra fundamental da indústria na manhã desta terça-feira (6) em Dourados.
“Desde o início dessa gestão, junto com o governador Reinaldo Azambuja, a Semade tem trabalhado na atração de novos empreendimentos para o Estado. Identificamos na Coamo, que já estava instalada na região, uma oportunidade para a agregação de valor e o adensamento da cadeia produtiva. Fomos ao Paraná, apresentamos nossa lei de incentivos fiscais e os benefícios que a empresa poderia trazer a Mato Grosso do Sul e agregar à nossa matéria-prima. Hoje estamos colhendo os frutos desse trabalho”, lembrou o secretário Jaime Verruck. Para o titular da Semade, “o resultado de uma política agressiva e eficiente de atração de investimentos se consolidou hoje com o lançamento da Pedra Fundamental da Coamo”.
O diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, lembrou que “a Coamo é hoje a maior cooperativa da América Latina e comemora o sucesso dessa parceria com o governo de Mato Grosso do Sul. Temos importantes investimentos no Estado além desse em Dourados. Em Itaporã e Sidrolândia vamos investir R$ 92 milhões em entrepostos logísticos”.
Dinamização da economia local
A partir de maio de 2017, a Coamo inicia a implantação da unidade de processamento de soja em Dourados que irá produzir óleo refinado, farelo de soja, casca de soja, borra de refino e ácido graxo. O investimento da Cooperativa é R$ 654.777.267,76. O prazo de conclusão é maio de 2019 e nesse período de construção a estimativa é de que o empreendimento gere 2 mil empregos e além de absorver a mão-de-obra da construção civil local, também movimente a economia da região comprando de fornecedores locais e contrate prestadores de serviço.
“Com instalação da indústria da Coamo o governo cumpre o papel de atração de investimentos, agregação de valor e geração de empregos. A Cooperativa já está vinculada ao programa de desenvolvimento de fornecedores locais do Propeq-Adensa. Ela já se comprometeu e estamos fazendo o trabalho de identificar quais são os tipos de insumo que ela necessita, além da soja, para que possamos oferecer fornecedores locais”, disse Jaime Verruck.
Após a conclusão da planta industrial – que terá 58.000 m² em um terreno de 153 hectares – a previsão é de que a unidade gere 246 empregos diretos. A estimativa de produção é de 164.353 toneladas/ano de óleo refinado; 272.160 toneladas/ano de farelo de soja 48 – Granel e 389.189 toneladas/ano de farelo de soja 46 – Granel. “Essa unidade vai processar a soja, produzir óleo e farelo, com possibilidade de se tornar fornecedora da avicultura na região. Vai exportar o farelo e comercializar o óleo refinado no mercado interno”, finalizou o secretário.
Com Maria Inês Amaral/Semade
Foto: Nolli Corrêa/Semade