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29 de abril de 2024 - 23:41

Estudo identifica gargalos e potenciais de negócios entre grandes e pequenos de duas cadeias produtivas de MS

Campo Grande (MS) – Estudo encomendado pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) desenvolvido por técnicos do Sebrae (Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas) e apresentado nesta terça-feira (23) em reunião na Secretaria, levantou a realidade dos negócios entre as grandes e médias empresas e os pequenos fornecedores das duas principais cadeias produtivas do Estado: a cadeia de alimentos e bebidas presente na região Conesul e a cadeia de papel e celulose localizada na Costa Leste de Mato Grosso do Sul.

As principais dificuldades de relacionamento apresentadas pelas grandes empresas são a deficiência de documentação, preço, qualidade e capacidade de fornecimento de produtos e serviços, por parte das micro e pequenas empresas daquelas localidades.

O Pecap (Painel de Estudo da Cadeia Produtiva) é um produto do Programa Propeq Adensa que foi lançado no ano passado e o diagnóstico era necessário para sua implantação na integridade. O Propeq Adensa foi lançado em julho de 2016 pelo governo do Estado e reúne as ações já desenvolvidas no âmbito do Programa Estadual de Apoio aos Pequenos Negócios (Propeq). Tem o objetivo de fazer a aproximação das micros e pequenas empresas com empresas-âncora para o fornecimento de produtos e serviços especializados. Desta forma, proporciona um ambiente de oportunidades favoráveis aos pequenos empresários, e ao mesmo tempo oferece alternativas competitivas de fornecedores às grandes empresas.

O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, explica que o objetivo do estudo foi “identificar oportunidades para que as pequenas empresas façam o fornecimento de produtos e serviços para as grandes empresas”. Para tanto foi preciso conhecer o comportamento das grandes empresas, das pequenas empresas e também das instituições de pesquisa dessas regiões. “Assim conseguimos ter um diagnóstico extremamente importante para que possamos fazer uma ação e aumentar o volume de integração em relação às vendas”, disse.

Na visão do gerente da Unidade de Competitividade Empresarial do Sebrae, Rodrigo Maia Marcelo Pirani, essas são as duas cadeias que têm mais investimentos e em função disso têm mais condições de ampliar empregos e negócios. O estudo teve como objetivo levantar informações da base secundária – sociais, econômicas, demográficas, ambientais – e também o levantamento de informações primárias.

Secretário Jaime Verruck, secretário adjunto Ricardo Senna e técnicos da Semagro assistiram à apresentação do estudo

“As respostas nos levam a concluir que é preciso fazer ações combinadas entre o setor público e o setor privado. A gente precisa melhorar não só o ambiente de negócios, mas também aprimorar a nossa atuação. Nós precisamos melhorar a capacidade da micro e pequena empresa para atender os requisitos da grande empresa. Quais sejam: forma de elaboração de preço de venda, maior qualidade na prestação de serviços e aquisição de produtos, a falta de documentação por parte das micro e pequenas empresas fornecedoras, a necessidade de melhorar a política de qualidade”, aponta Rodrigo Pirani.

As duas cadeias demonstraram situações bastante distintas, conforme mostra o estudo. A cadeia de alimentos e bebidas no Conesul do Estado já está perfeitamente integrada sob o ponto de vista da economia local, enquanto que a cadeia de celulose, apesar de ser uma cadeia relevante, a percepção é que ainda há um grande espaço para que se amplie a participação das micro e pequenas empresas.

Rodrigo Pirani observa que a relação comercial entre grandes e pequenos na cadeia de alimentos é bem diferente do que na cadeia de celulose e papel. “Mas é óbvio que as inquietudes que trazem um estudo como esse é: como fazer mais negócios? como tornar esses vínculos de negócios sustentáveis?” E uma das soluções pode vir das instituições de pesquisa, apontou Jaime Verruck. “Nós percebemos claramente que as instituições de pesquisa estão descoladas dessas cadeias produtivas. Então teremos uma ação já, inclusive utilizando a Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia) para que a gente consiga atrair a pesquisa para fazer uma atuação mais forte nessas cadeias”, anunciou.

Fonte: Portal do MS

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