A crescente produção agropecuária, aliado ao aumento no tráfego de veículos de transporte de carga, aliado a inviabilidade de outros modais para o escoamento de grãos, minério, celulose são alguns dos problemas apontados no estudo técnico elaborado pela EPL (Empresa de Planejamento e Logística) do Ministério da Infraestrutura (Minfra) no trecho de 320 km da BR-262, que liga Campo Grande a Três Lagoas.
As avaliações demonstram o aumento significativo no volume de produção e de escoamento. Atualmente mais de 8 milhões de toneladas, entre grãos, minério, eucalipto e celulose foram transportados por esta rodovia que corta o Estado de Leste a Oeste, com aproximadamente 752 km.
Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental realizado pelo DNIT em 2018 apontava que a BR-262 precisava da terceira faixa e serviços de manutenção. Novos fatos relevantes, como a implantação da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo e inviabilidade de navegabilidade no Rio Paraguai fizeram com que o volume de veículos aumentasse significativamente.
A rodovia deverá ter investimentos acima de R$ 43 milhões neste ano de 2022 em toda sua extensão. Deste montante R$ 21.3 milhões serão destinados a obras de restauração e supervisão da BR, do quilômetro 4 ao km 191,10, enquanto R$ 21,7 milhões serão direcionados para contratos de manutenção e conservação dos demais segmento da rodovia, totalizando 43.110.954,69, o que corresponde a 30% da LOA 2021.
Saiba mais na reportagem de Maristela Cantadori: