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26 de abril de 2024 - 15:00

Dino Rocha e Rodrigo Teixeira encantam público com sons e histórias da música de MS

Foto: Kemila Pellin
Foto: Kemila Pellin

De crianças a idosos, não tem teve que não se emocionou com som da sanfona de Dino Rocha, ao tocar suavemente a Gaivota Pantaneira, ou ainda com a voz marcante de Délio e Delinha cantado ‘Criador de Gado Bom’ enquanto Rodrigo Teixeira apresentava um pouco da história da música sul-mato-grossense a um público diversificado e apaixonado na Praça da Liberdade de Bonito (MS), na noite deste terça-feira (25).

Financiada pelo FIC-MS (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul),o  projeto “Histórias e Músicas da Fronteira”, tem como objetivo resgatar um pouco da história do Estado por meio da música. E com certeza, foi o que aconteceu durante a apresentação da dupla na Capital do Turismo.

Embora um pouco indisposto, Dino Rocha fez questão de tocar alguns grandes sucessos de cantores e compositores sul-mato-grossenses. “Eu estive em Bonito pela primeira vez há pouco mais de 40 anos, junto com o circo, e acho que a emoção de tocar aqui novamente fez subir um pouco a pressão e até tive que dar uma idinha no hospital”, retalou o músico, já recuperado.

Foto: Kemila Pellin

Já o jornalista e escritor Rodrigo Teixeira, autor dos livros “Os Pioneiros – A Origem da Música Sertaneja de MS” e “Prata da Casa – Um Marco da Cultura Sul-mato-grossense”, fez uma apresentação sobre os artistas que têm ligação com a música fronteiriça, desde os pioneiros Délio e Delinha, Zé Corrêa e Amambai e Amambaí até os modernistas Almir Sater, Paulo Simões e Geraldo Espíndola.

“Hoje estamos testemunhando uma verdadeira baixa da música paraguaia no MS. Atualmente há cerca de 20 artistas paraguaios morando em Campo Grande. Alguns com idade bastante elevada. Então estamos perdendo essa característica da nossa cultura”, destaca.

A presença da cultura fronteiriça é marcante na identidade cultural de Mato Grosso do Sul, tanto que adquirimos hábitos e costumes do Paraguai e Bolívia, como dançar polca paraguaia, tomar tereré, comer chipa e falar guarani. O projeto “Histórias e Músicas da Fronteira”, conta com apoio da Prefeitura Municipal de Bonito e busca resgatar este universo que já se tornou uma característica da população do Estado.

A produção é de Thiago Coutinho, proponente do projeto no FIC. Além de Sidrolândia e Bonito, o projeto também vai passar também pelas cidades de Amambai, Ponta Porã, Dourados.

Foto: Kemila Pellin
Foto: Kemila Pellin
Foto: Kemila Pellin

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