Entrevistado desta quinta-feira (12) do programa Rádio Livre, da FM 104,7 Educativa, o secretário municipal de Educação, Lucas Henrique Bitencourt, revelou que a meta da pasta é elevar a qualidade do ensino de Campo Grande, melhorando índices e voltando a ter um dos mais eficientes sistemas educacionais do país.
Calculado com base no aprendizado dos alunos em português e matemática (Prova Brasil) e no fluxo escolar (taxa de aprovação), o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de Campo Grande atual é 5,1, quando o projetado seria 5,5.
Para recuperar o índice e também garantir educação mais efetiva, o secretário aposta em três pilares: valorização dos servidores e professores, suprindo demandas e dando suporte aos adjuntos e administrativos, infraestrutura de qualidade, para que os diretores não tenham de se preocupar com os problemas físicos da escola e o mais desafiador, o pedagógico, com o emprego de ferramentas capazes de desenvolver as competências e habilidades dos alunos, formando pessoas capazes de julgar e serem protagonista da própria vida.
O impactos da pandemia de Covid-19 também preocupam o gestor da Educação municipal. Segundo Bitencourt, os efeitos são preocupantes principalmente na alfabetização, fazendo com que alunos cheguem até as séries superiores com dificuldades de leitura e escrita.
De acordo com o secretário da Semed, muitos estudantes tiveram no ensino remoto uma série de dificuldades, que serão intensivamente recuperadas. Para ele, o momento é de trabalhar o nivelamento educacional e também emocional, que é tão importante quanto o próprio ensino.
Designação de vagas
Foi iniciado nesta quarta (11) o período de matrícula para alunos novos da Rede Municipal de Ensino. Segundo o secretário há vagas disponíveis. Porém, após a montagem de turmas e professores, será possível avaliar melhor o quadro, como proximidade de casa e disponibilidade de espaço.
Segundo Lucas Bitencourt, a defasagem de vagas, que era de oito mil na educação básica, caiu para duas mil. Um desafio, que segundo ele, será vencido com a participação direta da União na resolução do problema, que é nacional.
Caso os pais tenham dificuldades ou queiram adaptar melhor a vaga de acordo com a sua especificidade, podem buscar auxílio na e local de moradia dos alunos. Pode procurar a central de matricula de cada escola.
Confira a entrevista de Lucas Bitencourt no Rádio Livre desta quinta: