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4 de maio de 2024 - 19:41

Capital teria quase 3 mil infectados pelo conoravirus, segundo modelo matemático

De acordo com o modelo Gompertz, o máximo valor para a quantidade de casos confirmados, utilizando-se dados até o dia 29, é de 2.960 pessoas infectadas em Campo Grande 

A partir de atualizações diárias, os professores apresentam relatório técnico com os resultados de uma modelagem matemática referente as quantidades de notificações, utilizando o modelo Gompertz, o que melhor explica os dados entre três testados.

Com base no modelo selecionado, os pesquisadores estimam a quantidade máxima de notificações e a data que isto irá ocorrer. Além disso, desenvolveram um estudo de simulação para obter a projeção das quantidades de notificações em três cenários.

“A cada novo registro de casos, o modelo é atualizado. Se o número de pessoas infectadas aumenta, então as estimativas para o máximo também irão aumentar, assim como o ponto de inflexão. Por outro lado, se diminuir a quantidade de notificações, devido por exemplo, a ações do governo, teremos uma estimativa menor para o máximo e o ponto de inflexão ficará mais próximo da data atual”, dizem os pesquisadores.

O ponto de inflexão é justamente o momento em que a taxa de crescimento do número de notificações diárias começa a decrescer, explicam os professores.

De acordo com o modelo Gompertz, o máximo valor para a quantidade de casos confirmados, utilizando-se dados até o dia de ontem (29/4) é de 2.960 pessoas infectadas em Campo Grande e nesse caso o ponto de inflexão seria dia 21 de julho (ou seja, o 130º dia, a partir de 14 de março).

“Há que se considerar que nos dias 24 e 25 de abril foram registradas 12 e 10 notificações, respectivamente. Esses são valores atípicos, já que a média está entre três a quatro casos. Se retirássemos esses dois dias, a estimativa iria para 349 casos e o ponto de mudança é o dia 50, ou seja, 2 de maio. Por isso, vamos ter de aguardar uma semana para saber se foi algo atípico ou se esse aumento é uma tendência e, nesse caso, acende-se o sinal vermelho”, expõem Erlandson Saraiva e Leandro Sauer.

Se o cenário de isolamento que estávamos tendo até 10 dias atrás fosse mantido o número máximo seria menor, na ordem de 365 casos. “As medidas adotadas hoje deveriam ser mantidas por mais duas semanas, pelo menos, caso contrário, essa taxa deve aumentar”, afirma.

Além dessas estimativas, foram realizados estudos de simulação para projetar o comportamento das notificações. Para isto, foi assumido que nos próximos 10 dias há um aumento de 25%, 50% e 75% da taxa de notificação. Além disso, também foi considerado o caso em que há uma redução de 10% e 20% da taxa de notificação.

A Figura ao lado mostra a curva do modelo estimado. Os valores apresentados, são as estimativas para as quantidades máxima de notificação.

“Note que, mantendo a mesma taxa de notificação atual pelos próximos 10 dias, teremos uma redução da estimativa para a quantidade de notificação. Reduzindo a taxa de notificação obtemos o desejado “achatamento” da curva. Por outro lado, se houver um aumento da taxa de notificação, maior é o risco de termos um colapso do sistema de saúde, pois teremos um crescimento exponencial do número de casos. Estes resultados reforçam a importância das medidas de isolamento”, reforçam os professores.

O modelo também permite estimar a quantidade de pessoas diagnosticadas com a Covid-19 que irão precisar de atendimento em leitos clínicos e UTI.  Os professores também submeteram artigo sobre o estudo e o relatórios desenvolvidos à publicação.

Texto: Paula Pimenta UFMS 

Foto: Arquivo/Subcom

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