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28 de abril de 2024 - 00:34

Calor intenso: saiba como manter a hidratação e a saúde em equilíbrio

Recentemente, uma fumaça proveniente de incêndios na região do Pantanal tornou-se visível nos estados das regiões Sul e Sudeste, gerando alertas para a saúde devido às partículas presentes no ar, que podem prejudicar a respiração e causar obstrução das vias aéreas. Este cenário crítico de incêndios se desenvolve em meio a temperaturas específicas altas, previstas para persistir. Esses episódios de calor extremo são atribuídos às tendências do El Niño e têm previsão de continuação até abril de 2024, conforme alerta da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em situações de aglomeração, que podem contribuir para o chamado “efeito estufa”, a preocupação com a saúde é ainda mais acentuada.

Bruno Higa Nakao, otorrinolaringologista da Unimed Campo Grande, destaca três aspectos a serem observados para prevenir efeitos adversos da desidratação, como tonturas, cansaço e dores de cabeça, que podem evoluir para complicações mais graves, incluindo aquelas na pressão arterial.

O primeiro ponto é a importância da ingestão adequada de água e líquidos, seguindo uma proporção específica. “O cálculo ideal seria ingerir aproximadamente 4% do peso corporal; por exemplo, se uma pessoa pesasse 70 quilos, a ingestão recomendada seria de 2,8 litros”, explica o médico. No caso de idosos, que muitas vezes têm uma menor sensação de sede, a orientação é ingerir líquidos a cada duas horas.

A segunda orientação é evitar a prática de exercícios físicos entre as 10h e as 16 horas, período em que a umidade relativa diminui consideravelmente, resultando em maior ressecamento das vias aéreas. Essa condição aumenta o risco de sangramento e congestão nasal, bem como episódios de falta de ar, crises de faringite e rinite, e potencialmente exacerbação de asma. Durante os períodos de atividade física mais intensa, quando o gasto metabólico é elevado, a ingestão de água deve ser ainda mais enfatizada.

Por fim, o especialista recomenda a lavagem regular do nariz com soro fisiológico, pois as partículas provenientes dos incêndios obstruem as vias aéreas e causam ressecamento. A lavagem pode ser realizada duas a três vezes ao dia, utilizando soro fisiológico de jato contínuo ou simples. No método de alto volume com baixa pressão, é crucial inclinar a cabeça a quase 90 graus em relação ao tronco, mantendo-a de lado e com a boca aberta. Ao apertar o recipiente lentamente, a respiração pela boca permite que o líquido entre por um lado e saia pelo outro em um fluxo contínuo. O médico alertar que pressionar demasiadamente pode causar desconforto no ouvido.

Com informações da assessoria

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