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29 de abril de 2024 - 00:41

Acupuntura pode tratar estresse, ansiedade e insônia na pandemia

Conselho Nacional de Saúde recomenda o uso de práticas integrativas e complementares, como a acupuntura, contra efeitos da pandemia

Os efeitos da pandemia vão além dos sintomas do novo coronavírus. A quarentena e a incerteza no futuro também provocam reações no corpo, como insônia, depressão e ansiedade. Por isso, o Conselho Nacional de Saúde sugeriu as PICs (Práticas Integrativas e Complementares) como forma de enfrentar essas decorrências e manter o bem-estar físico e mental nesta época de crise. A acupuntura é uma delas.

Segundo Ricardo Morad Bassetto, médico especialista em acupuntura do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo, apesar ser usada para lidar com a cefaleia, problemas respiratórios e anti-inflamatórios –característicos em gripes e resfriados–, a acupuntura não é a cura para o vírus, mas, principalmente, um auxílio para minimizar as implicações geradas pelo “novo normal”.

“Em tempos de covid-19 e isolamento social, adquire relevância a indicação da acupuntura no tratamento das dores crônicas, agravadas pelo trabalho em casa e pelo sedentarismo, e no controle necessário das consequências do estresse crônico, prolongado, decorrente da própria situação de risco epidêmico e das preocupações sociais e econômicas, de grande potencial patogênico”, explica Bassetto.

Crédito: Bekaschiller/PixabayAcupuntura, ramo milenar da medicina chinesa, utiliza agulhas em pontos específicos do organismo do paciente

Disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde) desde 2006, as PICs são oferecidas gratuitamente ao público, entre elas a acupuntura (veja lista completa abaixo). O Brasil é referência mundial na área de práticas integrativas e complementares.

Em entrevista, Bassetto falou sobre as vantagens e os cuidados desse ramo da medicina tradicional chinesa durante a pandemia:

Como fazer a sessão de forma segura em meio ao alastramento da covid-19?

Todos os cuidados de etiqueta higiênica devem ser redobrados. A higienização das mãos e das superfícies de contato no local devem ser frequentes e para cada atendimento. O uso de máscara é mandatório, tanto para os profissionais (máscaras cirúrgicas triplas associadas ao “face shield” ou máscaras N92 ou PFF-2 e óculos) como para os pacientes (pode ser de tecido, lavável, mas bem ajustada). Os horários devem ser marcados com espaçamento suficiente para realização da higienização e para evitar aglomeração na sala de espera.

Aqueles pacientes dos grupos de risco devem ser orientados a procurar o tratamento quando este for essencial e a possibilidade de atendimento domiciliar pode ser aventada.

Qual é a melhor forma de ser feita?

Como comentado acima, o que chamamos de acupuntura no Ocidente corresponde a uma variedade de formas de estímulo (agulhas, moxa, laser, auriculoacupuntura, ventosas, eletroacupuntura) que não necessariamente inclui o uso de agulhas. Contudo, cada uma dessas formas tem sua especificidade, alcance e indicação. Cabe ao médico, conforme diagnóstico e aplicabilidade, o que inclui considerar o conforto do paciente, escolher o melhor método para cada situação, baseando-se no conhecimento adquirido em sua formação, na experiência acumulada e, cada vez mais, nas evidências científicas.

É melhor que as sessões sejam feitas em domicílio?

Sobre isso devemos fazer algumas considerações. A classificação do paciente segundo maior ou menor risco para a covid-19, junto aos cuidados de higiene e proteção em ambiente domiciliar em comparação ao ambiente da clínica ou ambulatório de atendimento, deve ser levado em conta.

Em situações ideais de higiene, equipamentos de proteção individuais (EPIs) adequados e ergonomia para aplicação, o atendimento domiciliar de pacientes de maior risco e com dificuldade de mobilidade pode ser uma boa opção.

Em quanto tempo os resultados são alcançados?

Nas doenças agudas, o controle sintomático costuma ser imediato, mas pode ser de curta ou média duração, conforme a doença de base que originou os sintomas. Ou seja, depende do diagnóstico. Em algumas situações, como uma dor de surgimento recente, relacionada, por exemplo, com uma contratura muscular, o resultado imediato da aplicação pode ser resolutivo, não precisando de mais sessões.

Nas doenças crônicas, não podemos falar em cura mas, outrossim, falamos em controle de sintomas, melhoras funcionais e na qualidade de vida que podem ser mais ou menos duradouros, também a depender da natureza da enfermidade. Em alguns casos crônicos, pacientes chegam a referir manutenção da melhora alcançada com o tratamento até um ano após sua interrupção.

PICs no SUS

Abaixo, estão as Práticas Integrativas e Complementares oferecidas  pelo SUS de forma gratuita:

·         Apiterapia

·         Aromaterapia

·         Arteterapia

·         Ayurveda

·         Biodança

·         Bioenergética

·         Constelação familiar

·         Cromoterapia

·         Dança circular

·         Geoterapia

·         Hipnoterapia

·         Homeopatia

·         Imposição de mãos

·         Medicina antroposófica / antroposofia aplicada à saúde

·         Medicina Tradicional Chinesa – acupuntura

·         Meditação

·         Musicoterapia

·         Naturopatia

·         Osteopatia

·         Ozonioterapia

·         Plantas medicinais – fitoterapia

·         Quiropraxia

·         Reflexoterapia

·         Reiki

·         Shantala

·         Terapia Comunitária Integrativa

·         Terapia de florais

·         Termalismo social/crenoterapia

·         Yoga

FONTE: Catraca Livre

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