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2 de maio de 2024 - 07:15

​Egressos da UFGD são selecionados em trainees nacionais

Dois egressos do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Anne Adriele Oliveira e Marcus Vinicius Nobre de Lima disputaram vagas em processos de trainess, para duas grandes empresas nacionais, Scania e Heinz, respectivamente.

A primeira seleção teve 13 mil candidatos inscritos para 17 vagas, uma delas preenchida pela engenheira Anne Adriele Oliveira. A segunda seleção, com 18 mil candidatos inscritos para 10 vagas, foi preenchida pelo engenheiro Marcus Vinicius Nobre de Lima.

Anne Oliveira conta que a seleção teve fases como: análise de currículos; testes online de lógica e inglês; dinâmica de grupo, que consistia em uma resolução de um case real sobre a empresa e apresentação pessoal; painel de negócios, com a presença de diretores geral e do RH, fase em que os candidatos também apresentaram um case real. “Na última etapa, fui selecionada para a vaga da Fábrica de Cabinas e, na entrevista final, estávamos apenas eu e mais um concorrente. Visitamos a fábrica de cabinas, passamos por uma entrevista com os gerentes de fábrica, gerente executiva e com o vice-presidente”, disse.

A engenheira está em São Bernardo do Campo onde irá para um projeto inovador dentro da empresa, na área de produção de Cabinas, com job rotation. Esse projeto deverá se finalizado em 15 meses. Anne também seguirá para a Suécia, para aprofundar os conhecimentos sobre a área escolhida.

Já Marcus Vinicius conta que o processo de seleção da empresa onde conseguiu a vaga também pedia a fluência em inglês, sendo a primeira etapa de testes online de inglês, lógica e um teste que traçava o perfil psicológico, além de um vídeo de três minutos em que os candidatos deveriam falar sobre suas experiências. Marcus passou pela entrevista on-line com o RH da empresa, por um business game para resolver um case de negócios, com presença dos gerentes e de alguns diretores. E, na etapa final, cada candidato tinha dois minutos para fazer uma apresentação pessoal para os vice-presidentes de cada área, além do CEO e CFO.

“Saber qual era o meu diferencial, quais pontos eu precisava melhorar e o que brilhava meus olhos foram fundamentais para a aprovação, além de estudar bastante a cultura das empresas e me candidatar apenas para aquelas que faziam sentido. Quando você está alinhado com a cultura da empresa tudo fica mais fácil. No começo, os professores comentavam muito sobre a visão sistêmica que o curso de Engenharia de Produção nos daria. Naquele momento esse termo parecia muito abstrato para mim. O curso me deu ferramentas muito valiosas para áreas como finanças, marketing, operações, logística e etc. A maioria dos candidatos estudou em universidades mais conceituadas e tinha experiências profissionais em multinacionais, porém, nunca deixei isso me intimidar”, destacou o engenheiro.

Marcus Vinicius está em São Paulo com todos os trainees da  América Latina. Depois os trainees do Brasil irão para a fábrica, onde também serão resolvidos cases para o processo de fabricação de todos os produtos. Após a integração, cada trainee será alocado em alguma área estratégica da empresa onde desenvolverá um projeto de melhoria até o final do ano. O melhor projeto será premiado em uma convenção que ocorre em Chicago.

Para o professor do curso e presidente do Núcleo Docente Estruturante do da Engenharia de Produção, Márcio Rogério Silva, essa vitória indica que a defesa da educação pública e de qualidade possibilidade que os egressos da UFGD concorram em pé de igualdade com outros egressos de universidades centrais.

Sobre os candidatos
Anne Adriele formou em 2017. Passou pela seleção de talento externo de uma empresa local, se tornando Analista de Produção, onde ficou por um ano. Anne foi bolsista de Iniciação Científica (IC), teve o melhor trabalho de IC na área em 2013; foi membro-fundadora do CAEP (Centro Acadêmico de Engenharia de Produção); foi jogadora pela Atlética de Engenharia (FAEN) e publicou artigos juntamente ao NUPEP. Além disso, participou da organização de duas semanas acadêmicas do curso de Engenharia de Produção.

Em 2014, teve a oportunidade de ir para os Estados Unidos através do programa Ciência Sem Fronteiras (CSF), onde por quatro meses fez um curso intensivo de Inglês em Clarion, na Pennsylvania; 10 meses de Industrial Engineering (Engenharia Industrial) pela The Pennsylvania State University e uma pesquisa na  National Aeronautics and Space Administratin (NASA) pela University of Central Florida na modificação do layout e das estações de trabalho da sala de lançamentos na Flórida.

Já Marcus Vinicius Nobres de Lima também foi um dos selecionados para o programa Ciência sem Fronteiras no quarto ano do curso, indo para Toronto, no Canadá, estudando no Seneca College of Applied Arts and Technology, com estudo da língua inglesa durante 6 meses e Supply Chain Management durante 8 meses.

No período final do programa, Marcus Vinicius conseguiu uma vaga de estágio na Neel Tech Inc., uma startup cujo principal projeto era um aplicativo chamado iCent, que auxiliava estudantes internacionais que estavam chegando a um novo país. Atuou tanto no desenvolvimento quanto na área de vendas, onde apresentou sobre o App para vários Colleges na região e estruturou o sistema, causando grande aumento no número de potenciais clientes gerados diariamente. Quando voltou ao Brasil, decidiu que seguiria carreira no mundo corporativo.

FONTE: UFGD

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