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19 de abril de 2024 - 13:50

Vacina não muda estratégia do Governo do Estado contra o Aedes aegypti

Apesar da aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do registro da primeira vacina contra a dengue no Brasil, não haverá nenhuma alteração na estratégia do Governo do Estado de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika vírus e Chikungunya. A garantia é do secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares, que nesta terça-feira (29) concedeu entrevista ao vivo à TV Morena. “A vacina não diminui em nada a nossa responsabilidade no combate ao mosquito. Ela não dá cobertura especialmente ao Zika vírus, que é o nosso grande inimigo. Então, nós não podemos, em hipótese nenhuma, relaxar diante do mosquito”, afirmou.

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O secretário de Saúde, Nelson Tavares, e o subsecretário de Comunicação, Rodrigo Mendes

Para ser comercializada, a vacina ainda depende da definição do valor de cada dose pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, processo que dura em média três meses. De acordo com a Agência Brasil, inicialmente o medicamento será disponibilizado para a rede particular de laboratórios e a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS vai avaliar se vale a pena incorporar o produto ao sistema público de imunizações. O governo avaliará custo, efetividade e impactos epidemiológico e orçamentário da incorporação da vacina ao Sistema Único de Saúde.

O secretário Nelson Tavares acredita que a vacina é um avanço importante, mas que não pode servir de desculpa para se descuidar no combate ao mosquito. A promessa do fabricante é de proteção de 93% contra casos graves de dengue, redução de 80% das internações e eficácia global de 66% contra todos os tipos do vírus.  A vacina é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos e protege contra os quatro tipos do vírus da dengue. O imunizante deve ser aplicado em três doses, com intervalos de seis meses.

Tempo real

Outra novidade nesta semana é que o Governo do Estado criou um aplicativo para tablets e smartphones para os agentes de saúde ou de endemias que identifica com mais agilidade os focos de larvas dos mosquitos. A estratégia é aperfeiçoar a qualidade das visitas dos agentes aos 850 mil domicílios de Mato Grosso do Sul. “O que muda é que as informações agora serão em tempo real. Poderemos agir imediatamente”, explicou Tavares.

 

O plano piloto será implementado em São Gabriel do Oeste, Maracaju, Bataguassu, Bonito, Costa Rica e Taquarussu. Para tanto, a Receita Federal doou 260 tablets que serão distribuídos para os agentes de saúde e de endemias dos seis municípios. Os profissionais também poderão usar os próprios smartphones. Além disso, para incentivar esse trabalho de campo, o Governo estuda fazer um pagamento por produtividade aos agentes de endemias.

Paulo Fernandes, Subsecretaria de Comunicação

Fotos: Chico Ribeiro

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