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29 de março de 2024 - 07:26

Uems e Organização Caianas capacitam cerca de 200 agricultores indígenas

A unidade de Glória de Dourados da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems), em parceria com a Organização Caianas, encerrou no sábado (3.3) o projeto de capacitação Semeando saberes agroecológicos para o desenvolvimento sustentável das comunidades indígenas”, voltado para os agricultores indígenas das terras indígenas Cachoeirinha e Lalima (ambas no município de Miranda) e Taunay/Ipeque (município de Aquidauana), em que foram capacitados cerca de 200 agricultores familiares indígenas.

As ações foram desenvolvidas por meio da formação/capacitação agroecológica (oficinas) através da atuação em rede com diversos especialistas (ministrantes) para a construção coletiva do conhecimento, iniciadas em 25 de abril de 2015. Cerca de 200 agricultores indígenas passaram pela capacitação, com os diferentes segmentos envolvidos nas atividades: lideranças, anciões, mulheres e jovens.

O projeto vem capacitando agricultores familiares indígenas desde 2015.

A formação abrangeu discussões em torno do diálogo dos saberes científicos e tradicionais, visando potencializar os sistemas produtivos familiares, fortalecimento do tecido comunitário, estímulo à produção de alimentos saudáveis com maior valor biológico e promoção à autogestão sustentável dos recursos naturais, e ainda foi reforçada a importância da revitalização e preservação da agrobiodiversidade em comunidades indígenas.

O coordenador da Caianas, professor Leosmar Antonio, biólogo da etnia Terena, relata que “esta formação foi oportuna, pois soube traduzir os anseios dos agricultores indígenas e suas comunidades, valorizando as experiências e conhecimentos tradicionais, socioculturais e as cadeias de produtos da sociobiodiversidade”.

Para o professor da Uems e coordenador do projeto, Rogério Ferreira da Silva, de modo geral, existe um desafio pela frente: tornar a etnoagroecologia uma estratégia de sustentabilidade para os povos indígenas no estado de MS. “E para isso tem que fazer propostas de políticas públicas diferenciadas que possibilitem o empoderamento e autonomia para os diversos povos serem os próprios sujeitos capazes de promoverem suas práticas e inovações, utilizando a junção dos saberes tradicionais indígenas e científicos”, afirma.

Eduarda Rosa – Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems)

Fotos: Uems

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