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29 de março de 2024 - 03:21

TVE e MS Gás fazem parceria para incentivar uso do gás natural

Mais limpo, econômico e abundante. Poucos sabem as vantagens do gás natural em relação ao GLP (Gás Liquefeito de Petróleo). Para esclarecer as vantagens e incentivar o uso do gás natural que vem da Bolívia, o diretor-presidente da MS Gás, engenheiro Rudel Espíndola Trindade Júnior, e o diretor-presidente da Rádio e TV Educativa, jornalista Bosco Martins, discutiram parceria entre a empresa e as emissoras públicas.

De acordo com a MS Gás, hoje 93% do gás natural consumido em Mato Grosso do Sul são destinados ao setor industrial. Apenas 5% são consumidos pelo setor comercial e 2% pelo mercado imobiliário. O Brasil importa da Bolívia 30 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia através do gasoduto, que vai de Corumbá a Campinas (SP).

Mato Grosso do Sul consome 10% do volume de gás natural importado da Bolívia. São 3,030 milhões de metros cúbicos/dia. Cerca de 2,8 milhões de metros cúbicos são destinados à geração de energia pelas termelétricas Willian Arjona, de Campo Grande, e Luis Carlos Prestes, de Três Lagoas. A térmica de Três Lagoas, de propriedade a Petrobrás, consome a maior parte, 1,8 milhão de m3/dia. Segundo Rudel, o consumo para geração de energia aumentou em razão da estiagem, que fez diminuir o funcionamento das hidrelétricas.

“O gás natural e a água em abundância são dois componentes importantes para a política de atração de novas empresas no Estado, segundo a Federação das Indústrias, e a determinação do governador Reinaldo Azambuja é para que a MS Gás dê visibilidade ao potencial energético, mostrando que há oferta de gás natural, um insumo importante e econômico”, diz o diretor-presidente da MS Gás. Segundo ele, em Campo Grande muitos condomínios e prédios residenciais são construídos com a canalização do gás, mas poucos optam por essa fonte de energia por desconhecerem as vantagens. Rudel aponta a utilização do gás pelas indústrias em Três Lagoas, onde empresas como a Fibria, Sitrel, Mabel, Metalfrio, Cortex e Cargill construíram ramais e optaram pelo gás natural e contabilizam ganhos no custo de produção. “As indústrias se tornam mais competitivas” quando reduzem os custos de produção”.

“As emissoras do governo, dentro do plano de estruturação determinado pelo governador Reinaldo Azambuja, têm condições de atingir uma parcela grande da população e com sua audiência podem contribuir muito na difusão dos benefícios”, nota o secretário Sérgio de Paula, chefe da Casa Civil, Segundo o diretor-presidente das emissoras públicas, a TVE tem meta de restabelecer os sinais nos 22 municípios onde dispunha de antenas. Os moradores desses municípios correspondem a 80% da população.

“Há instituições de ensino que usam geradores movidos a diesel e hoje já avaliam a hipótese da conversão ou adaptação dos equipamentos para utilização do gás, em razão da economia”, diz Rudel Trindade Jr.

De acordo com balanço da empresa, aproximadamente 75% de seu faturamento provêm de Três Lagoas, que tem quatro distritos industriais. Houve crescimento do consumo de 42% em 2014 comparado ao ano de 2013, puxado principalmente pelo setor industrial. Ao todo, são 2.987 unidades de consumo.

A meta agora é incentivar a utilização do gás natural no comércio e residências, principalmente na Capital. Já o GNV – Gás Natural Veicular – não está nos planos de expansão por não representar grandes vantagens e por não ter aceitação. Mesmo com a elevação dos preços dos combustíveis convencionais, como a gasolina e o álcool.

Diferenças – Na indústria, o gás natural é usado para produzir vapor em caldeiras e mover turbina que gera energia. Nas usinas térmicas o gás também é usado para mover turbinas. No comércio usa-se para gerar energia, fogo e calor e nas residências para uso doméstico, fogão, chuveiro e aquecedores.

A diferença em relação ao GLP é que o gás natural é o “metano”, mais leve, totalmente em forma gasosa. Já o GLP é a mistura dos gases propano e butano e no botijão é envasado com uma parte líquida, que vaporiza conforme a temperatura do recipiente.

Nos dois casos há riscos de explosão se não forem observadas as normas de segurança já conhecidas da população, mas o GLP, por ser mais pesado que o gás natural, não se dissipa rapidamente e se concentra com mais facilidade em um ambiente fechado ou de pouca ventilação.