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12 de dezembro de 2024 - 01:14

Transplantes tem procedimentos rígidos e salvam vidas

Foto: Ministério da Saúde

Nos últimos dias estão em evidência os casos de seis pacientes infectados com o vírus do HIV após passarem por transplantes de órgãos, no Rio de Janeiro. O laboratório envolvido no caso está sendo investigado.

No Brasil a legislação impõe uma série de medidas para evitar a transmissão de doenças por transplantes. Por isso é necessário que antes do procedimento o doador passe por extensos e rígidos exames para diferentes condições.

Em Mato Grosso do Sul milhares de pacientes receberam órgãos saudáveis. A equipe do Jornal da Educativa foi até a casa do microempresário Donizete José dos Santos, que recebeu um rim e está recuperado.

Confira na reportagem de karol Peralta ao Jornal da Educativa:

Sistema de transplantes

O Sistema Nacional de Transplantes é considerado o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo. Ele é garantido a toda a população por meio do SUS, e é responsável pelo financiamento de cerca de 88% dos transplantes no país, segundo dados do Ministério da Saúde.

O transplante de órgãos pode salvar vidas em caso de órgãos vitais como o coração, bem como devolver a qualidade de vida, quando o órgão transplantado não é vital, como os rins. Com o transplante, é possível ter um prolongamento da expectativa de vida, permitindo o restabelecimento da saúde e, por consequência, a retomada das atividades normais.

Em todo o país, 44.844 pessoas esperam pelo transplante de um órgão, de acordo com o Ministério da Saúde. A maior parte, 41.445, está na fila por um rim. O fígado aparece em segundo lugar, com fila de 2.325 pessoas, seguido pelo coração, com 436. São Paulo é estado com o maior número de pessoas que aguardam um transplante, 21.601. O Rio de Janeiro aparece em quinto lugar, com 2.160 pessoas na lista de espera.

Créditos: AgênciaBrasil

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