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23 de janeiro de 2025 - 23:46

Tradição e solidariedade tomam as ruas de Bonito na véspera do aniversário

Fotos: Kemila Pellin

A Capital do Turismo de Mato Grosso do Sul é também terra tradições, de um povo apaixonado por sua cultura, que não mede esforços para mantê-la viva. O primeiro domingo do mês de outubro, que antecede o aniversário de 69 anos de Bonito, foi dia de arrear os cavalos, preparar as charretes, juntar a família e cavalgar pelas principais ruas do município.

A 3ª Cavalgada de Bonito, promovida pela Associação Bonito é Ser Pantaneiro, uniu centenas de cavaleiros para ‘valorizar a cultura do povo pantaneiro’ e também promover a solidariedade, com arrecadação de alimentos e recursos a serem doados as instituições filantrópicas da cidade.

Fotos: Kemila Pellin

Quem não participou diretamente, saiu para ver, fotografar, se encantar. Na verdade, os moradores já saíram de casa preparados, com cadeiras, tereré e celulares. E os turistas também não perderam a oportunidade de ver mais esse espetáculo da Capital do Turismo.  Encantados e com as câmeras nas mãos, registraram tudo e também vão repassar um pouco da cultura do povo pantaneiro para outros pedacinhos do Brasil.

E para completar a festa, o prato símbolo das comitivas, arroz carreteiro, que pode até não ter sido inventado aqui, mas é feito desde os tempos do Rincão Bonito, ou bem antes, quando tudo era só terra desconhecida e aos boiadeiros cabia a missão de levar o gado por centenas de quilômetros, de uma fazenda a outra.

Fotos: Kemila Pellin

E não é qualquer carreteiro. É o carreteiro feito na maior panela do Brasil. A ideia vem lá do interior de Goiás, de uma cidadezinha com pouco mais de 4 mil habitantes. “Lá em Portelândia temos a Festa do Carreiro, que reúne milhares de pessoas e como a demanda era muito grande, acabava não tendo comida para todo mundo. Aí surgiu a ideia de fazer esse panelão e preparar um carreteiro para os participantes”, explica Ubaldo Onório, que viajou quase 1000 km, acompanhado dos amigos Alberto Rios da Silva e Hilton Cesar de Oliveira, trazendo o panelão para a festa de Bonito.

Entre os ingredientes, 100 kg de carne, 30 kg de lingüiça e 90 kg de arroz, além é claro dos ‘ingredientes secretos’, que dão sabor ao maior carreteiro feito no Brasil. “Em Brasilia tem uma panela maior, mas é mecanizada. Assim, no sistema manual, que eu saiba não tem maior”, destaca Alberto.

Para que o almoço fosse servido às 12 horas, o trio começou os trabalhos ainda de madrugada, às 4 horas. Mas é claro, com toda a estrutura já pronta, desde o fogão improvisado de tijolos, até a caixa d’água, usada no preparo do arroz.

Toda a verba arrecada com a venda do carreteiro também será revertida ao Asilo São José, Casa da Criança, Instituto Família Legal, Instituto Visão de Vida e Associação Pestalozzi.

 

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