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Institucional

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9 de dezembro de 2024 - 14:52

“Tá na Rua” destaca a acessibilidade e inclusão no trânsito

Foto: Paulo Pinto / Ag.BR

Episódio lembra o Dia do Deficiente Físico, data intitulada em 11 de outubro

Acessibilidade é o conjunto de ações e intervenções que a cidade oferece para que todos possam circular com autonomia, tornando a sociedade mais igualitária e inclusiva. O “Tá na Rua”, programa da Rede E exibido na quarta (9) foi às ruas para saber como cada um depende da acessibilidade, entender suas histórias, necessidades e se elas se sentem inclusas na sociedade.

O Tá na Rua apresentou uma das alternativas para que as pessoas com deficiência (PCDs) tenham autonomia: o uso de automóveis com adaptações que auxiliam o condutor.

É o caso de Jeferson Alves Fernandes, cadeirante que sofreu uma lesão medular após dormir pilotando sua moto e bater no meio fio. O empresário e jogador de basquete adaptado, atualmente capitão da equipe Pantanal Sobre Rodas, de Campo Grande, usa um automóvel adaptado no dia a dia.

“Eu tenho acelerador e freio manual na mão esquerda, o carro é automático, então eu entro, acelero e freio normalmente”, explica Jeferson.

Os PCDs podem obter sua carteira de habilitação em autoescolas credenciadas capazes de atender suas necessidades. Atualmente existem três Centros de Formação de Condutores (CFC) com este serviço na Capital.

Porém, apesar da possibilidade, a procura pela habilitação para PCDs ainda é baixa. Segundo o Detran, em Mato Grosso do Sul foram emitidas 54 mil carteiras de habilitação de pessoas com deficiência.

A acessibilidade não fica apenas nos carros adaptados. Ela deve se expandir também para as calçadas, vias, estacionamentos e transporte público. Porém, nem sempre isso é uma realidade para muitos PCDs,

O cadeirante Francisco Pereira da Silva conta que a movimentação costuma ser difícil, principalmente pelas condições precárias das calçadas, que por estarem esburacadas ou irregulares, acabam atrapalhando seus caminhos, e negligenciando seu direito à acessibilidade.

Quanto ao transporte público, o seu uso é garantido pela lei a todas as pessoas com mobilidade reduzida, e deve permitir que elas tenham a oportunidade de se locomover com responsabilidade, autonomia e respeito.

A aposentada Teresinha de Jesus teve de ir para a cadeira de rodas por complicações da Covid-19. Fazendo uso do transporte público, afirma que ainda falta não apenas acessibilidade, mas empatia por parte dos demais no trânsito.

“Os carros pequenos não respeitam o transporte coletivo, quando são aqueles pontos individuais na [avenida] Ruy Barbosa, nem todo acesso a ponto de ônibus possui acessibilidade em Campo Grande”, a cadeirante afirma ainda, que por vezes depende da boa vontade de terceiros para receber ajuda.

Embora essencial, não é apenas a estrutura da cidade que precisa mudar para melhor acolher esse público: a consciência das demais pessoas também precisa melhorar.

A técnica em enfermagem Jaqueline Tsalikis perdeu sua perna direita em um acidente causado por um motorista embriagado. E clama por empatia ao próximo por parte de todas as pessoas e conta que hoje tem uma visão diferente quanto à inclusão, não apenas vinda do papel, mas também dos atos de todos.

“Uma moto que pára na linha zebrada do estacionamento, que existe para que o condutor que ocupa um veículo e esteja com prótese ou cadeira de rodas tenha a abertura para entrar, tira este direito de acessibilidade” afirma a técnica.

As pessoas com deficiência que compartilharam com o Tá na Rua suas histórias possuem diferentes  características, mas em comum tem marcado momentos de invisibilidade e preconceito sofridos. São capazes de se reinventar sempre para seguirem suas vidas. A acessibilidade é um direito e uma necessidade de todos, e é essencial para que essas pessoas possam ter mais espaço e capacidade de seguir suas rotinas da melhor forma possível.

Confira no Tá na Rua desta semana:

Tá na Rua

O programa apresentado pelo bolsista João Vitor Marques e pela jornalista Priscila Trauer tem a missão de levar informação, conscientização e promover a educação no trânsito. Vai ao ar no canal 4.1 toda quarta-feira, às 21h30, com reexibição aos sábados, às 13h15 e pode ser assistido também no canal do YouTube da Rede E.

É uma parceria entre a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), a Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec), a Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa (Fertel), e o Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS).

Com reportagem de Theoangelo Miguel

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