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Institucional

FM 104,7 [ AO VIVO ]

19 de abril de 2024 - 18:18

Superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau alerta sobre fim da campanha de vacinação contra a gripe

Veruska Lahdo destacou no Bom Dia Campo Grande que, na Capital, cobertura chegou a 65% dos grupos considerados prioritários
Veruska Lahdo (à direita) alerta a população sobre prazo final da campanha nacional de vacinação contra a gripe. (Foto: Pedro Amaral/Fertel)
Veruska Lahdo (à direita) alerta a população sobre prazo final da campanha nacional de vacinação contra a gripe. (Foto: Pedro Amaral/Fertel)

Faltando menos de uma semana para o encerramento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, os índices de imunização em Mato Grosso do Sul preocupam as autoridades de saúde. No Estado, pouco mais de 60% das 801 mil pessoas que integram os grupos de risco, o equivalente a 530 mil, já receberam suas doses. Na Capital, o percentual é de 65% dessas faixas da população, totalizando pouco mais 150 mil das 220 mil pessoas que integram o público-alvo, conforme revelou a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Veruska Lahdo, que, em entrevista ao Bom Dia Campo Grande desta segunda-feira (27), pediu às pessoas que devem se vacinar e ainda não o fizeram que procurem uma unidade pública de saúde.

“Até sexta-feira (31 de maio) temos de cumprir a meta de 90% do Ministério da Saúde, e estamos com pouco mais de 65%. É uma preocupação nossa”, declarou Veruska, ao pedir à população que não deixe a vacinação para a última hora, a fim de evitar tumultos nas unidades de saúde.

Ela lembrou na Educativa 104.7 FM que a vacina é destinada às crianças entre 0 e menos de 6 anos de idade, gestantes e puérperas (mulheres que deram à luz há menos de 45 dias), os idosos –“grupo que mais procurou as unidades de saúde, com 80% de cobertura vacinal”, destacou a superintendente–, professores, trabalhadores de saúde, servidores da segurança pública e agentes prisionais, portadores de doenças crônicas, pessoas privadas de liberdade e adolescentes sob medidas socioeducativas.

Prevenção

Veruska salientou que alguns integrantes do grupo de risco devem apresentar comprovantes para ter acesso à vacina –no caso de servidores da saúde e segurança, a carteira profissional ou um holerite, e para portadores de doenças crônicas é necessário o laudo de um especialista apontando a CID, que será retido na unidade de saúde.

“A vacina é uma importante ferramenta de prevenção às complicações da influenza. As pessoas subestimam demais a doença por ser uma gripe, mas ela leva a óbito. Já tivemos mortes no interior do Estado”, alertou a superintendente, justificando que os grupos considerados de risco têm maior chance de desenvolverem complicações –daí a necessidade da imunização. “A vacina não evita a doença, mas sim suas complicações”, reiterou.

Segundo a especialista, estamos na temporada em que as frentes frias se tornam mais frequentes, aumentando a circulação dos vírus e, consequentemente, o contágio. A campanha em vigor completará 45 dias e, até o seu final, espera-se um posicionamento do Ministério da Saúde quanto a possibilidade de prorrogação, caso a meta de se imunizar 90% do grupo de risco não seja atingida, ou fornecimento da medicação para outros segmentos da sociedade.

Disponibilidade

Em Campo Grande, a vacina contra a gripe está disponível durante a semana nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e UBSFs (Saúde da Família) –nos finais de semana, era possível obter a imunização também nos CRSs (Centros Regionais de Saúde).

A vacina deste ano é voltada para três cepas específicas do vírus da gripe: o H1N1, H3N2 e o Influenza B, considerados os mais preocupantes pelo Ministério da Saúde. Veruska Lahdo reforça que a vacina não tem contraindicações, porém, caso a pessoa tenha dúvidas, pode conversar com especialistas nas unidades de saúde. “Em alguns casos específicos, como com febre alta, recomendamos não aplicar a vacina. Fora isso não há contraindicações. É uma medicação segura”.

A superintendente também reagiu contra afirmações que consideram a vacina como não segura, uma vez que algumas pessoas alegam que, depois da imunização, adquiriram a doença. “Há muitas reportagens falsas divulgando isso e acaba atrapalhando o nosso trabalho de sensibilizar as pessoas. Então, se tem dúvidas, o profissional de saúde é ideal para tirar dúvidas”.

Quem não puder se vacinar na rede pública pode optar por pagar pela vacina na rede privada. “Quanto maior a parcela da população vacinada, melhor. A gripe é uma doença de fácil transmissão de pessoa para pessoa. Por isso, precisa de preocupações. Ao tossir, a pessoa pode transmitir a doença fácil para outra pessoa, ao pegar um objeto contaminado”, alertou a especialista. A higienização constante das mãos, inclusive com o uso de álcool em gel, uso de lenço ao assoar o nariz e evitar aglomerações públicas em caso de estar doente ajudam a conter o avanço do vírus. “São cuidados básicos importantes”.

Superintendente em Vigilância em Saúde da Sesau destaca que vacina contra a gripe não tem contraindicações. (Foto: Pedro Amaral/Fertel)
Superintendente em Vigilância em Saúde da Sesau destaca que vacina contra a gripe não tem contraindicações. (Foto: Pedro Amaral/Fertel)
Em dia

A campanha de vacinação contra a gripe também gera oportunidade para crianças e adultos colocarem em dia outras imunizações. Veruska lembra que, no caso das crianças, “há um rol muito grande de vacinas disponíveis no momento”, o que permite atualizar a Carteira Nacional de Vacinação. “É possível tomar junto sem problemas duas ou três vacinas. Mas claro, o profissional vai orientar”, destacou, citando como exemplo a vacina contra o sarampo –que, embora não seja alvo de campanhas nacionais, gera preocupação em Estados vizinhos, mesmo com a realização de ação específica contra a doença no ano passado.

O mesmo vale para jovens e adultos, que muitas vezes são negligentes contra imunizações para essas faixas etárias –que incluem, por exemplo, vacinas contra o tétano, hepatite e febre amarela. “Estão disponíveis, e às vezes tem risco de perder doses e, quando a procura surge, todo mundo fica desesperado”, disse Veruska. “O ideal é que a pessoa olhe e, se está com o dia livre, procure saber se seu calendário vacinal está em dia e procure uma unidade de saúde”, emendou, reiterando que a precaução evita tumultos ou corridas desnecessárias às unidades de saúde.

Sintonize – Com produção de Rose Rodrigues e Alisson Ishy e apresentação de Maristela Cantadori e Anderson Barão, o Bom Dia Campo Grande permite aos ouvintes começarem o dia sempre bem informados, por meio de um noticiário completo, quadros temáticos e entrevistas sobre assuntos variados. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h30, na Educativa 104.7 FM e pelo Portal da Educativa. Dúvidas, comentários e sugestões podem ser encaminhados pelo WhatsApp (67) 99333-1047 o pelo e-mail bomdiacampogrande2018@gmail.com.

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