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16 de abril de 2024 - 04:07

Som da Concha do próximo domingo traz a viola de Marcelo Mafili e a voz de Giani Torres

O violeiro Marcelo Mafili e a cantora e compositora Giani Torres são as atrações do próximo domingo, dia 26 de junho, do Som da Concha, que acontece a partir das 18 horas na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas.

Marcelo Mafili abre o show com o seu projeto “Viola brasileira em concerto para a paz”, uma formação inusitada com rica tessitura contrapontística em sete vozes instrumentais: viola brasileira, violoncelo, violino, contra-baixo, flauta transversal, violão de sete cordas e percussão.

As peças não estão enquadradas dentro de um repertório regional, como pode parecer, muito menos dentro da idiomática da música brasileira. Por isso, Mafili prefere não utilizar as usuais terminologias: viola caipira, viola de dez cordas ou viola de arame, e assume o nome viola brasileira, pois acredita ser o nome que expressa a forma como o instrumento é explorado em sua obra, visto a diversidade de ritmos brasileiros que suas músicas abraçam, como o coco, o baião, o afoxé, o martelo alagoano, a ciranda, o maracatu, o frevo e a guarânia, incluindo ponteios tradicionais do instrumento, como o toque da onça, o toque do cavalo e o toque da anhuma, e também ritmos influentes da América Latina, como o tango, a sala e o chamamé.

As principais influências musicais deste trabalho, segundo o autor, são as obras de músicos como Almir Sater, Tavinho Moura, Ivan Vilela, Astor Piazolla, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal e músicas da cultura popular brasileira.

Mafili traz em sua obra o conceito de música como um “fluido sonoro” ou “fluido energético”, acreditando e divulgando o forte potencial sutil da música que, segundo ele, pode proporcionar paz e equilíbrio internos nas relações humanas, dependendo da intenção e prática do compositor em união com o nível de abertura e entrega do ouvinte.

O show de encerramento fica por conta da cantora e compositora Giani Torres. Nascida em Ivinhema, ainda recém-nascida mudou-se para São Paulo, onde viveu ora na Capital, ora no interior paulista até os 14 anos, quando retornou à sua terra natal. Sua primeira experiência como cantora foi em 1998, quando cursava a faculdade de Direito e participou do Festival Universitário da Canção, em 2000.

A dedicação ao trabalho autoral esteve sempre presente, mas foi em 2009 que sua música se revelou ao público. Com a composição “Finita Água” conseguiu o primeiro lugar no Festival Sesi Música.
Em 2010 disputou o festival pela segunda vez com a composição “Princesa da Janela”, sagrando-se bicampeã do festival. Foi aí que Giani iniciou sua carreira profissional.

O grande marco de sua carreira se deu em 2011, quando gravou seu primeiro disco autoral. O álbum “Pra falar de coisas simples” lhe renderia ainda a participação especial do cantor e compositor Zeca Baleiro. Foi na faixa “Princesa da Janela” que Giani e Zeca juntaram suas vozes.

Para este Som da Concha, Giani traz o show “Como bolhas, água e sabão”, nome de seu segundo disco, com um repertório de estilos mistos. Neste show, a cantora promete uma pegada menos suave, enveredando por um caminho musical ainda inexplorado. Segundo a cantora, tanto o disco como os shows são de pura experimentação.

Ousando de suas referências tradicionais e contemporâneas, a compositora arrisca no rock e no blues, sem deixar de lado a doçura e a introspecção, sua assinatura desde o primeiro trabalho.

O show trará em seu repertório três versões gravadas no novo disco, “Pele a pele”, de Guilherme Rondon e Paulo Simões, “Solitária”, antigo sucesso da banda Jennifer Magnética, do compositor Rodrigo Faleiros, e “Saudade não”, da cantora e compositora Lilian Maira.

Giani Torres se apresenta ao lado dos músicos Simão Gandhy (guitarrista), Sandro Moreno (baterista), Hélio Cruz (teclado), Marcellus Meirelles (violonista) e Regis Braga (baixo). Gil Esper assina a direção artística do show.

Serviço:
Som da Concha
Data: 26 de junho de 2016, domingo
Horário: 18 horas
Local: Concha Acústica Helena Meirelles – Parque das Nações Indígenas
Entrada Franca

Texto Karina Lima

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