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29 de março de 2024 - 06:50

Som da Concha deste domingo traz Jimmy Andrews e O Santo Chico

Campo Grande (MS) – O Som da Concha deste domingo, 10 de julho, traz ao público o show autoral do cantor e compositor Jimmy Andrews e a música brasileira da banda O Santo Chico. O show começa às 18 horas, na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas, com entrada franca.

Jimmy Andrews abre o Som da Concha com o seu som autoral, cujas principais influências são o folk-rock e a polca-rock. Com experiência musical desde 2006, decidiu embarcar em seu projeto solo para “não limitar seu espírito criador”. Suas composições buscam resgatar a memória da cidade e de seus habitantes. Um exemplo é a música “A Próxima Estação”, que reconta a história de seus bisavós, que fugiram do Paraguai para o Brasil para lutar pelo amor. Segundo ele, essa música é uma metáfora para a vida. “Cada pessoa te acompanha até uma estação, depois elas têm que descer, e você continuar”.

Acadêmico do curso de Filosofia da UFMS, teve um início musical desde os doze anos de idade, posteriormente estudou teoria musical com Ana Gabriela Floriano e aula de guitarra com Diego Baroza. Buscou junto ao curso de música aulas de disciplinas para a composição musical. Participou de oficinas nas áreas do teatro e música com Maurício Menezes (Brasília), diretor da Cia Andaime, e Jair Damasceno.

Para o Som da Concha, Jimmy, acompanhado de Murilo Dichoff, Zé Fiuza, Júlio Queiroz e Celso Jr, interpretará todas suas músicas autorais e releituras de canções famosas. Trará ainda a composição inédita Eclipse do Humus, que será acompanhada de uma performance corporal do ator Bruno Loiácono, sob direção do experiente teatrólogo Jair Damasceno.

A banda O Santo Chico fecha o Som da Concha deste domingo. Criada há quatro anos, a banda nasceu da união de referências musicais dos integrantes (Begèt De Lucena – voz, Rafael Taveira – contrabaixo, Luciano Armstrong – guitarra e Guilherme Napa – bateria).

O Santo Chico surge como o personagem que intercede pelos músicos durante o show para que o encaixe dos novos arranjos seja “abençoado”. É o quinto integrante. Fora a metáfora, o nome nada mais é do que uma relação com o bairro de Campo Grande (MS) onde a banda surgiu – o São Francisco. E também remete à simplicidade do País, a um nome comum para essas bandas, à brasilidade do repertório.

Na lista de artistas revisitados pelo O Santo Chico estão Adoniran Barbosa, Martinho da Vila, Waly Salomão, Chico Buarque, Criolo, Otto e até Reginaldo Rossi. Tudo harmonizado às bases e riffs do rock clássico e contemporâneo.

A mistura, que à primeira vista causa estranhamento por simplesmente ser diferente demais (e, de fato, é) já dá origem a um repertório autoral. Em estúdio, nos ensaios, e nas rodas de conversa entre os músicos da banda, surgem músicas próprias – Bolero de Criolo, Francisco e Cafeshop são o resumo desse misto de influências.

É no show que todas essas ideias tomam forma e explodem, num êxtase guiado pela performance visceral da banda. É quando a alma do Santo Chico mostra que, de fato, existe e a que veio. Quem vê, é claro, não consegue esquecer as origens de cada música, de tão clássico que o repertório, de início, é. Mas logo se esquece das comparações com as versões originais, tamanha surpresa que cada acorde de guitarra, virada de bateria ou levada de baixo imprime às conhecidas melodias. É quase impossível que o santo não bata, como dizem. Se estranhar, só curta. O Santo Chico vai pegar você.

O Som da Concha temporada 2016 vai até janeiro de 2017. São shows realizados com intervalo de duas semanas entre as apresentações, sempre aos domingos, na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas. A entrada, como sempre, é franca.

texto Karina Lima

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