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20 de abril de 2024 - 08:56

Show da Terra entra no universo da música paraguaia em homenagem ao maestro Juninho

 Campo Grande (MS) – O programa Show da Terra deste domingo será todo dedicado ao maestro Juninho Fonseca (Mário Fonseca Júnior), que faleceu precocemente em acidente de trânsito, no mês de outubro. Maestro do Coral Guarani, mantido pelo Consulado Paraguaio em Campo Grande, violinista e violonista conhecido no Brasil e Paraguai, Juninho Fonseca morreu aos 40 anos.

Nascido em Ponta Porã e criado em Amambai, Juninho Fonseca deixou mulher e quatro filhos, três meninas de 1, 3 e 12 anos, e um adolescente de 16 anos. Logo cedo ele se tornou um dos principais estudiosos e difusor do universo da música fronteiriça, especialmente o chamamé, a guarânia e a polca, gêneros pelos quais se apaixonou e optou por explorar.

Era um porta-voz da cultura guarani. Seus amigos Gerardo Ortiz, Irwing Ferreira, Fábio Kaida e Lucas da dupla Lucas & Evandro prestam homenagem no Show da Terra, comandado pelo comunicador Zé Trovão na TVE Cultura MS, às 10h30 de domingo, interpretando as músicas que ele mais gostava. Os amigos se apresentam ao lado de Elenir Escobar e Iraci Guedes, representantes do Coral Guarani. O Show da Terra pode ser assistido também na terça-feira, em reprise do programa de domingo.

“Juninho lembrava que teve decisiva influência de seu avô materno, violonista diletante que lhe serviu de exemplo e principal inspiração na escolha tanto do instrumento de iniciação musical quanto na opção por seguir a carreira de músico”, destaca Sandra Freitas, diretora de produção do Show da Terra. “Ele não apenas moldou seu estilo musical a partir dos referenciais históricos da cultura guarani, tão presente naquela porção sul de nosso Estado, como também assumiu para si o compromisso de defender e difundir esta cultura tributária de profundas conexões históricas que remetem ao período de colonização hispânico-portuguesa da região”, diz o currículo do artista.

“De uma forma geral, Juninho Fonseca trabalhou para difundir as variantes rítmicas que definem a expressão musical de indígenas e não indígenas do Paraguai e do Cone Sul do Estado. Isso não significa, entretanto, que o músico tivesse repertório restrito, interessava-lhe outros gêneros, por isso se dedicou à Bossa Nova, à MPB, ao Blues, ao choro e aos ritmos latinos em geral”.

“Juninho Fonseca deixa um legado na cultura guarani no nosso Estado. um dos grandes representantes da música paraguaia, pois respirava guarânia, embora tocasse todos os ritmos”, lembra o amigo Irfwing Ferreira.

Para o harpista Gerardo Ortiz, “Juninho era um excelente músico, suas qualidades eram inúmeras. Tocava violão e cantava como ninguém.  Pra ele não existia tempo ruim. Um companheiro que deixa saudades e eternamente será lembrado por todos nós que participamos de várias representações juntos. Deixou e deixará sempre boas lembranças nos nossos corações”.

Lucas da dupla Lucas & Evandro, diz que “ficam muitas lembranças que jamais vou esquecer do seu jeito de ser uma pessoa feliz e também como ele sempre dizia: A vida é curta perde quem não aproveita E sempre falava: ame sua mulher, filhos, a cada momento. E também a música, principalmente o chamamé, polcas… Assim ele era feliz com amigos parceiros da música…”.

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