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23 de abril de 2024 - 13:32

Setembro Verde: Live da Central de Transplantes na TVE Cultura incentiva doação de órgãos

Será neste domingo, 27 de setembro, Dia Nacional de Doação de Órgãos, às 15h, a  live  “Unidos Por Um Gesto de Amor” na TVE Cultura MS, com a participação de músicos locais. O Setembro Verde é um mês dedicado ao doador de órgãos e tecidos. São vários eventos para esclarecer e divulgar a importância das famílias conversarem sobre doação de órgãos e tecidos .

A coordenadora estadual da Central de 9Transplantes do MS, Claire Miozzo  informa que para ser um doador de órgãos e tecidos, você não precisa deixar nada por escrito , mas seus familiares devem estar cientes de sua vontade , pois são  os familiares que autorizam a doação , mediante 2 testemunhas.

Essa campanha, que culmina com a Semana Estadual de Doação de Sangue e Medula Óssea foi incluída no calendário oficial de eventos do Estado por meio da Lei 5.391 em setembro de 2019, com o objetivo de conscientizar para a importância do ato de doar sangue e sensibilizar novos voluntários, de forma a criar um hábito de cultura solidária de doação.Segundo Claire Miozzo, é importante que as pessoas entendam a necessidade de se tornarem doadoras, e que também deixem clara terem essa opção perante a família e amigos.

Ela afirmou ainda  que Mato Grosso do Sul segue o cenário nacional que, desde 2017, com o aumento considerável no número de doações. Com a pandemia houve uma diminuição na oferta, mas as filas de pessoas esperando doações pelo país ainda são imensas.  Por isso, a pessoa que deseja doar órgãos precisa exaltar junto aos familiares essa disposição, haja vista que, diante do momento difícil da perda, muitos não têm condições de lidar também com esta situação.

“As pessoas não conversam sobre isso com a família, morrem e cabe a ela fazer. Entrevistamos o familiar e damos o direito de a família fazer a doação. Muitas vezes, quando dizem ‘não’, a maioria é porque desconhece a vontade de quem foi a óbito. Se foi deixado claro em vida com a família ela faz, pois atende ao último pedido”, disse.

Esse contato com a família é sempre feito por pessoas treinadas, que passam por capacitações da Central de Transplantes a fim de deixar a família sair da conversa sabendo tudo o que está acontecendo. “Deve sair sem dúvidas em um processo transparente”, disse, reforçando a importância de o doador manifestar sua vontade.Muitos dos órgãos precisam ser remetidos a outros locais tanto pela falta de estrutura local para realização das cirurgias como pela necessidade de haver no país centros especializados que reúnem uma demanda nacional. Assim, doadores sul-mato-grossenses poderão, também, ajudar outras pessoas do Estado que estejam nos cadastros nacionais.

O procedimento varia de acordo com a complexidade e da compatibilidade. Córneas, explicou a coordenadora, são tecidos não vascularizados, dispensando assim este aspecto. Por outro lado, o coração depende da compatibilidade do tipo sanguíneo, tamanho, peso e dimensão na caixa torácica. “Cada órgão tem suas peculiaridades que temos de obedecer”.

Confirmada a morte do doador, explicou Claire na entrevista, inicia-se uma corrida contra o tempo que envolve dois clínicos diferentes para confirmar o óbito, constatações de compatibilidade e contato com a família para oferecer o direito de doação. A partir daí acontece a sorologia, retirada e implante.

O trabalho contou com suporte do governo federal, que capacitou equipes e hospitais para reverter as filas. “Temos a Força Aérea Brasileira, que faz voos para nós e traz equipes para levar os órgãos, companhias comerciais que fazem, gratuitamente, os transportes de equipes com órgãos e tecidos e, aqui, a Casa Militar do Governo de Mato Grosso do Sul disponibiliza aviões para captação no interior, em Três Lagoas em Dourados. Já fizemos 20 missões buscando órgãos”, afirmou Claire.

Claire Miozzo salienta a importância de saber lidar com a perda das famílias a fim de se tentar melhorar a vida ou mesmo salvar outra. “Classifico como o momento mais difícil da família, não existe nada pior que a notícia do óbito. É preciso assimilar para, de forma rápida, tomar essa decisão”, afirmou, reforçando o acolhimento como fundamental independentemente do objetivo de se buscar a doação.

Ela afirmou, porém, que a lei federal 9.175, que regula o Sistema Nacional de Transplantes, veda o contato entre familiares e o receptor do órgão. “Às vezes a família pode ter algum problema futuro com aquela pessoa, mas há o sigilo para conhecer e nós o obedecemos rigorosamente. Muitas vezes há programas de TV que mostra o receptor, mas, nestes casos, são procuras deles mesmos”.

Por fim, a coordenadora da Central de Transplantes agradeceu à disposição das pessoas e famílias em aceitar a doação dos órgãos. “O sistema de transplantes não existiria sem as famílias fazendo a doação”, pontuou, lembrando que muitas pessoas, hoje, podem vir a precisar no futuro. “É um assunto que as famílias deveriam discutir mais. Não é agradável, a morte assusta, mas é importante falar. A doação é o ato de amor mais nobre que se pode ter pelo semelhante”.

CET- Central de Transplantes de MS
08/2019 08/2020
Doadores de órgãos 34 29
Órgãos captados 86 75
Doadores de córneas 129 96
Transplantes realizados em Mato Grosso do Sul
08/2019 08/2020
Coração 03
Córnea 108 80
Rim 14 17
Tecido Músculoesquelético 01
Fila de Espera em Mato Grosso do Sul
CORAÇÃO 03
CÓRNEA 177
RIM 159

Fonte: CTMS 

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