Estudo realizado pela Secretaria de Estado de Saúde registrou em setembro o menor número de casos confirmados e de óbitos por Covid-19, em Mato Grosso do Sul. Quando comparado com junho – mês de maior pico de casos confirmados e de óbitos -, a redução em setembro foi de 90% nos casos. O impacto positivo nos indicadores pode estar associado à campanha de vacinação contra o coronavírus que alcançou índices excelência no Estado.
Para o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, os dados de setembro são extremamente significativos neste enfrentamento da Covid-19 no Estado. “Isto é resultado de muito trabalho. Estamos na vanguarda no país, pois graças a eficiência de nossas equipes, junto com o apoio dos municípios, temos mais de 94% da população com 18 anos ou mais, com pelo menos uma dose aplicada e 76% completamente imunizada com a segunda dose ou dose única. Tenho certeza que seremos o primeiro Estado do país a sair desta pandemia”.
Conforme o estudo, devido ao cenário de estabilidade da doença no Estado, que concomitantemente coincide com a campanha de vacinação em massa em Mato Grosso do Sul. A curva do gráfico de mortalidade se apresenta com queda vertiginosa saindo do patamar de 44.686 casos confirmados registrado em junho para 4.336 em setembro.
O mesmo fenômeno se repete com os óbitos, de 1.323 óbitos registrado em junho para 145 em setembro. Representando uma queda de quase 90% de casos.
Sucesso na vacinação
Os indicadores em queda provam a efetividade da vacinação como uma medida de controle da pandemia, no entanto, devido a curta duração, se faz necessária a dose de reforço iniciando em idosos e pessoas com doenças autoimunes.
Importante ressaltar que mesmo a situação favorável ao atual cenário, não é o momento de deixar os cuidados de lado devido à presença de variantes, como a Delta, no Estado. Por isso, mesmo imunizado ou vacinado, qualquer pessoa está suscetível a contaminação e pode transmiti-la a outras pessoas.
A recomendação é continuar com as medidas de biossegurança como: uso de máscara corretamente (cobrindo o nariz e a boca e bem ajustada); distanciamento físico (1,5 metro); higienização frequente das mãos (com álcool líquido ou em gel 70%, ou com água e sabão); evitar aglomerações; não compartilhar objetos de uso pessoal; desinfecção de superfícies e objetos; evitar circulação desnecessária em locais públicos.
Rodson Lima, SES
Foto: Saul Schramm/Arquivo