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20 de abril de 2024 - 06:14

Seminário no TCE revela o peso da UEMS no desenvolvimento do Estado

“A Universidade que Mato Grosso do Sul precisa”. A frase que encerrou a apresentação do reitor da UEMS, Fabio Edir dos Santos Costa, resume as reflexões e debates desenvolvidos na tarde de ontem (10) no Plenário do Tribunal de Contas do Estado.

O seminário Diálogos Republicanos, organizado pela Escoex, discutiu o papel da Universidade no desenvolvimento do Estado, com a participação de autoridades de todas as esferas de poder público sul-mato-grossense, a começar pelo governador Reinaldo Azambuja.

Durante o evento foram apresentados dados que mostram como, ao longo de 22 anos de existência, a UEMS foi fundamental para transformar a realidade educacional e profissional em MS. Ao todo a Universidade já formou aproximadamente 20 mil profissionais e possui atualmente cerca de 10 mil estudantes matriculados.

De acordo com uma recente pesquisa desenvolvida pela Instituição, ouvindo 1050 egressos, a cada 10 profissionais formados pela UEMS, oito permanecem em Mato Grosso do Sul atualmente atuando em suas áreas de formação. E quando o olhar se volta aos alunos matriculados, a pesquisa revelou que a absoluta maioria (82%) possui domicílio eleitoral e concluíram o Ensino Médio na rede publica (76%).

Histórico e transparência orçamentária

Indagado pela plateia sobre o atual panorama orçamentário da Universidade, o reitor Fabio Edir apresentou um histórico detalhado sobre como se deu o financiamento da UEMS desde o ano em que foi fundada até hoje. Segundo o histórico apresentado pelo reitor, a suficiência ou não do recurso investido pelo Estado depende sempre diretamente do que se espera da Universidade em termos de estrutura e capacidade de formação.

Destacou também, na presença da conselheira do TCE Marisa Serrano, mediadora do evento e da ex-reitora Leocádia Leme, que a Universidade sempre teve suas contas aprovadas pelo TCE e sempre mostrou transparência no trato com os recursos públicos, fossem eles advindos de vinculação orçamentária, ou de qualquer outra maneira.

Impacto na renda

Outro aspecto apresentado no seminário que chamou a atenção dos presentes foi a diferença de renda média entre os egressos da UEMS e a populaçao em geral. De acordo com dados apresentados pela Instituição, a renda média mensal de profissionais formados pela UEMS é de R$ 4,2 mil, enquanto que a mesma média do sul-mato-grossense é de R$ 1.045 e a nacional de R$ 1.113, segundo último levantamento Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O retorno da Universidade para a Sociedade

Em uma das palestras, o prof. Dr. Aldo Nelson Bona, atual presidente da Abruem – Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais, discorreu sobre a “Importância da Educação Superior Estadual para o desenvolvimento dos Estados”. A apresentação de Bona foi embasada em dados de pesquisas quantitativas que abordaram quais os parâmetros para se mensurar o retorno que os investimentos em Universidades trazem à população.

“Diversos estudos têm de demonstrado a relevância da Educação Superior para o desenvolvimento dos estados e regiões, não somente no país, mas em nível internacional. A partir de análises de pesquisadores da área Econômica, pode-se constatar que o investimento feito numa Universidade retorna à sociedade gerando maior riqueza, numa ordem aproximada de que, para cada R$ 1 investido, há um retorno de R$ 3. E isso é um dado valioso”, destacou Bona.

A UEMS sob o olhar das autoridades

“O debate sobre a UEMS e sua relação com o desenvolvimento do Estado é oportuna. É preciso discutir qual o papel da universidade estadual, suas funções e oportunidades. Num momento de retração econômica é preciso que a Universidade pense tecnologias e inovação para superar os desafios do setor público, uma vez que é lá que são gestadas as boas ideias. A UEMS é o laboratório para o desenvolvimento do Estado que considera as aptidões e peculiaridades regionais e não tenho dúvidas de que a instituição irá colaborar com esse cenário”, disse Reinaldo Azambuja.

“A discussão sobre a UEMS, assim como qualquer universidade pública no Brasil e no mundo, é extremamente importante no atual momento em que estamos inseridos, um período de escassez de recursos e de transição dos processos tecnológicos. Ou seja, temos um novo mundo, diferente, que se descortina, onde o conhecimento não é mais algo que acontece dentro da academia. A UEMS é fundamental dentro do nosso Estado para a formação e qualificação das pessoas e para que possamos enfrentar os grandes desafios referentes ao desenvolvimento regional”, afirmou Renato Roscoe.

“Qualquer Universidade, seja pública ou privada, tem uma importância fundamental na difusão do conhecimento e na preparação das futuras gerações, não somente como um ente pensante, que trabalha o conhecimento de uma forma mais intrínseca. Penso que hoje em dia, a UEMS deve andar em consonância com os interesses da população em geral. É preciso pensar como a UEMS se insere dentro de nossa região, quais as suas potencialidades e o que ela pode oferecer para a melhoria da sociedade sul-matogrossense”, destaca Marisa Serrano.

Rubens Urue/ Comunicação UEMS.

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