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29 de março de 2024 - 00:41

Seinfra prepara projeto de cobertura para o Teatro de Arena “Helena Meirelles”

Nos últimos 14 anos o espaço só foi utilizado duas vezes: em 2013 para a gravação de DVD do Hino de MS pelo Coral dos Servidores, e em dezembro do ano passado, para apresentação do espetáculo “Cérebro Edgar”, pelo grupo Teatral Falta Um

Bosco Martins, Orivaldo Mengual e Murillo Zauith

Campo Grande (MS) – O diretor-presidente da Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa (Fertel), jornalista Bosco Martins, e o presidente do Instituto Cultural Chamamé MS, Orivaldo Mengual, estiveram nessa semana com o vice-governador de Mato Grosso do Sul e secretário Estadual de Infraestrutura (Seinfra), Murilo Zauith, para reivindicar a instalação de uma cabertura no Teatro de Arena Helena Meirelles.

Teatro de Arena Helena Meirelles (Foto: Edmir Conceição)

Segundo Bosco Martins, que também é presidente de honra do Instituto Cultural Chamamé MS, Zauith recebeu a reivindicação e logo determinou a um dos arquitetos dos quadros da Seinfra análise de Estudo de Viabilidade Técnica e Financeira para elaboração de um projeto de cobertura. A receptividade do vice-governador e secretário estadual de Infraestrutura deixou Orivaldo Mengual e Bosco Martins empolgados com a possibilidade de revitalização do Teatro.

“É mais um espaço público para a realização de eventos culturais no Parque dos Poderes. O Teatro de Arena tem capacidade para 400 pessoas e estava inativo há um bom tempo”, comentou Bosco Martins.

Para o presidente do Instituto Chamamé MS, Orivaldo Mengual, a ideia de revitalizar o espaço atende a uma demanda grande por espaços públicos para eventos culturais e manifestações artísticas, como apresentações de música, dança e teatro.

Nos últimos 14 anos o espaço só foi utilizado duas vezes: em 2013 para a gravação de DVD do Hino de Mato Grosso do Sul pelo Coral dos Servidores, e em dezembro do ano passado, para apresentação do espetáculo “Cérebro Edgar”, pelo grupo Teatral Falta Um, com exposição de artes feitas por Wesley Junior.

A apresentação da peça no Teatro de Arena da TVE Cultura, segundo Tero Queiroz, autor e diretor do espetáculo, teve um grande público e repercussão na imprensa estadual. “Foi um longo tempo inativo e a redescoberta desse espaço importante, com localização privilegiada, abre perspectiva a nova produções”, disse Tero Queiroz, mencionando que nada menos que 14 jornais eletrônicos abriram espaço para a divulgação e repercussão do espetáculo realizado no Teatro de Arena Helena Meirelles.

DAMA DA VIOLA

A denominação do Teatro presta homenagem à violeira Helena Pereira da Silva Meirelles, nascida em Bataguassu no ano de 1924 (ela também dá nome à Concha Acústica do Parque das Nações Indígenas). A cobertura do espaço acontece a poucos anos do centenário da artista, que ficou conhecida pela habilidade no “ponteio” da viola, executando principalmente polcas, chamamés, fandangos e ritmos regionais, como o rasqueado.

Tornou-se conhecida nacionalmente após apresentações no programa Viola Nossa Viola, apresentado por Inezita Barroso na TV Cultura de São Paulo.

Foi eleita pela revista norte-americana Guitar Player, dedicada a instrumentos populares de corda, como uma das melhores instrumentistas, ao lado de Eric Clapton (1945), Jimmy Page (1944), B.B King (1925-2015) e Carlos Santana (1947).

Em 1994, lança, pelo selo Eldorado, seu primeiro CD, intitulado Helena Meirelles, com destaque para dois chamamés compostos por ela, “Fiquei Sozinha” e “Quatro Horas da Madrugada”, e outras músicas de domínio público, como “Araponga” e “Chalana”, sucessos de Mário Zan (1920-2006), além de histórias e causos de sua vida, nas faixas finais do CD.

Em 1996, lança Flor da Guavira, com músicas instrumentais de sua autoria e algumas canções folclóricas sul-mato-grossenses.

Helena Meirelles morreu aos 85 anos, em 2005, um ano depois do lançamento do documentário A Dama da Viola. Em 2006 outro documentário, Dona Helena, prestou nova homenagem à artista que popularizou a viola e teve sua identidade musical marcada pelas músicas sertaneja e gêneros de influências paraguaia e argentina (polca, guarânia, raqueado e chamamé).

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