Corumbá (MS) – Durante visita à cidade de Corumbá nesta terça-feira (11), o secretário chefe da Casa Civil Sergio de Paula e o titular da Secretaria de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Riedel, concederam entrevista na Rádio Difusora onde falaram sobre ações e projetos do Governo do Estado, incluindo recapeamento no município, Caravana da Saúde e o enfrentamento à crise econômica em Mato Grosso do Sul.
A viagem também serviu para planejar a ida do governador Reinaldo Azambuja ao município, na próxima semana, para a abertura do 12° Festival América do Sul Pantanal. Os secretários aproveitaram a entrevista para elucidar a população sobre a importância do escritório de Representação Política do Governo do Estado, que funcionará no município, e salientar a atenção que será dada à região.
Sob a coordenação do ex-prefeito da cidade, Ruiter Cunha de Oliveira, o escritório evidencia a preocupação e importância que o governador Azambuja tem com a região de Corumbá e Ladário.
“Ruiter tem muita experiência e ele fará esse canal de comunicação com a sociedade. Mas é importante frisar que isso em nada tira o relacionamento dos prefeitos com o Governo do Estado, que continua totalmente aberto como sempre foi. No entanto, ter esse interlocutor é fundamental aqui na região”, avaliou Riedel.
Durante a entrevista, os secretários também falaram sobre Caravana da Saúde, uma das principais ações desenvolvidas pelo governo e que deverá ser realizada em Corumbá em setembro ou outubro.
Também estiveram na pauta o programa “Obra Inacabada Zero” e outras questões como recapeamento de diversas regiões da cidade e a visita técnica, ainda nessa semana, de representantes da empresa Amaszonas Linhas Aéreas que começam a estudar a possibilidade de inaugurar um voo entre as cidades de Corumbá e Campo Grande.
“Corumbá será contemplada com recapeamento, mas ainda não sabemos a dimensão disso, por causa do momento de dificuldade que vive o país e o Estado e por isso temos que ter muita responsabilidade na hora de determinar cada região”, avaliou.
Riedel ainda afirmou que técnicos da empresa Amazonas visitarão o aeroporto de Corumbá para avaliar a criação de um voo que ligue a Capital ao município que faz fronteira com a Bolívia. “No próximo dia 14 os técnicos estarão em Corumbá para iniciar um estudo avaliando essa possibilidade”, explicou Riedel.
Sobre o programa “Obra Inacabada Zero”, Riedel fez questão de salientar que isso não deveria fazer parte de pacotes do governo. “Isso não devia ser objeto de programa. Devia ser a coisa mais normal e corriqueira começar e acabar uma obra e essa é uma reflexão que devemos levar não só para o Estado, mas em todo País. Precisamos mudar o modelo de gestão. A crise do país não é só política e econômica, mas é de credibilidade e confiança e temos que repensar isso”.
Conforme afirmou o chefe da Casa Civil, a determinação do governador é terminar neste ano 80% das obras inacabadas. “E se Deus quiser, terminar o restante em 2016. Isso é ato de responsabilidade com recurso público, recursos que é do rico, do pobre, é de todo mundo. O dinheiro público é o mais sagrado que tem”, frisou Sergio.
A grande ação do governo, a Caravana da Saúde, já realizou mais de sete mil cirurgias de cataratas e para o secretário Sergio certos exemplos comovem. “Eu vi pessoas que ficaram 10 anos sem enxergar descendo das carretas da Caravana abraçando seus filhos, seus netos e isso não tem dinheiro que pague. Só por isso já valeu a pena os sete meses de governo. Isso mexe muito com a gente”, disse.
Finalizando a entrevista, os secretários lembraram que o governador evita falar em crise e confia no Estado, apesar da restrição orçamentária do momento. “Ele quer falar de trabalho e resultados que surgem com a criatividade e é isso que nós temos feito”, disse Riedel.
“Todos os secretários têm o plano de governo do Reinaldo embaixo do braço e nós vamos seguir isso, foi o que nós prometemos para a população e vamos cumprir, com foco na saúde, segurança e educação. Outras demandas também são importantes, apesar da crise. Mas Mato Grosso do Sul é maior que a crise, como diz o governador”, ressaltou Sergio.
Texto e fotos: Luciana Brazil
Fonte: Notícias MS
