Após o primeiro caso confirmado em Mato Grosso do Sul da varíola dos macacos, diagnosticado na última sexta (15) em um homem de 41 anos de idade residente em Campo Grande, outros dois casos suspeitos da doença são registrados e monitorados na Capital pela Secretaria de Estado de Saúde.
A confirmação só ocorre após exames específicos para identificar o vírus. Os sintomas associados a doença são de febre, adenomegalia (que são as ínguas) e erupção cutânea (feridas na pele e na genitália).
De acordo com o Instituto Butantã, registros da doença são crescentes, inclusive em países onde ela não é endêmica. A nova infecção é considerada uma “prima” do vírus da varíola comum, que foi erradicado do planeta em 1980 com o apoio do órgão de saúde mundial.
A varíola dos macacos é transmitida pelo monkeypox, vírus que pertence ao gênero orthopoxvirus da família Poxviridae, e é considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde.
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão humano para humano está ocorrendo entre pessoas em contato físico próximo com casos sintomáticos.
Saiba mais sobre a doença em Mato Grosso do Sul na reportagem especial de Daniela Nahas ao MS no Rádio: