A imposição de regras para o uso de celulares, permitindo o uso do aparelho apenas em horários e locais específicos, abrange 60% dos colégios de ensino fundamental e médio no Brasil.A informação, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, é fruto de pesquisa com 3 mil gestores de escolas públicas e privadas, urbanas e rurais.
A pesquisa mostra também que 28% das escolas proíbem completamente o uso do celular. Entre os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, a proibição subiu de 32% em 2020 para 43% em 2023. Para os anos finais do fundamental, passou de 10% para 21%. No ensino médio, apenas 8% das escolas proíbem o uso do celular.
Em Mato Grosso do Sul não é diferente. Resolução da Secretaria de Educação de Campo Grande determina a proibição de utilização dos aparelhos no espaço escolar desde 2019. Já as escolas particulares – em sua maioria – impõem regras de uso, em horários e espaços determinados.
Para educadores, o uso do aparelho pode ser foco de distrações e os conteúdos acessados, impróprios. Uma procupação compartilhada com os pais, que travam uma batalha contemporânea contra a grande influência das telas na rotina das crianças.
Saiba na reportagem de Karol Peralta ao Jornal da Educativa a opinião de diretores e educadores sobre os celulares nas escolas e como o debate sobre conectividade deve envolver os estudantes de escolas públicas e privadas: