No mês de agosto, o Ministério Público do Trabalho (MPT) iniciou a distribuição de 7 mil exemplares da cartilha “ABC da Violência contra a Mulher no Trabalho” no estado. Para informar e instruir trabalhadores, empresas e sindicatos sobre os diversos tipos de violência enfrentados pelas mulheres no ambiente de trabalho.Para acessar clique aqui (cartilha_violenciagenero)
Com mais informações sobre o assunto, nesta terça-feira (15), a jornalista Vivianne Nunes e Bernardo Quartin receberam no programa Rádio Livre da FM 104, a procuradora-chefe do MPT-MS, Cândice Gabriela Arósio.
Mesmo após anos de inserção no mercado de trabalho, as mulheres ainda enfrentam muitos obstáculos, como discriminação e assédio. Na Cartilha é possível verificar que, além das agressões verbais e físicas, existe a prática do mansplaining (quando homens explicam coisas óbvias para mulheres), e o bropriating (apropriação de ideias de mulheres por colegas homens) e até assédio sexual. Tudo isso são práticas recorrentes que afetam não só o psicológico das trabalhadoras, mas também a produtividade, e pode comprometer ascensão profissional.
“Estamos em um processo evolutivo, mas ainda há muitos desafios, por exemplo, a dificuldade em alcançar um cargo de liderança, porque muitas vezes há um pré-julgamento de que não é possível uma mulher ser promovida e ser mãe, o pensamento é, há ela não pode, pois tem dois filhos pequenos, então é melhor não oferecer para ela. Quando esse é o tipo de pensamento, que ninguém faz em relação ao homem, ele tem dois filhos pequenos, então a gente não vai oferecer o cargo de gerência para ele, a mulher passa por essa situação.”
Confira:
Créditos informações: MPT
Fotos: José Habner