Após décadas de degradação, a nascente do córrego Joaquim Português, localizada no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, sofreu um intenso processo de erosão. E o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) conduz o projeto de reflorestamento que tem gerado bons resultados.
Atualmente a área restaurada apresenta sinais claros de revitalização, com diversas árvores plantadas começando a florescer pela primeira vez. Esse marco demonstra que as medidas de recuperação implementadas foram eficazes e que a vegetação local está retomando seu curso natural, indicando um futuro promissor para o ecossistema do local.
Para explicar como é esse trabalho tão importante para o meio ambiente, nesta terça-feira (08), a jornalista Vivianne Nunes e Bernardo receberam no programa Rádio Livre, da FM 104, a fiscal ambiental do Imasul, Adriana Damião.
“Foi feito um levantamento das espécies que ocorrem no parque. Aí tivemos doações de mudas do viveiro Águas Guariroba, colocamos espécies dos ipês, cumbaru, ingá, jacarandá mimoso, manduvi e outras. A gente percebeu que no início apareceram as espécies pioneiras, mamona, fedegoso e a dormideira mimosa, essas foram mantidas, para cobertura do solo e fazer sombra para as mudas novas que foram plantadas. Além da recuperação da flora, também estamos notando o retorno da fauna, temos visto animais como cobras, antas, quatis e várias espécies de pássaros. E estamos utilizados cocos secos e verdes para combater formigas, que preferem atacar a popa que fica dos cocos em vez das folhas das mudas.”
Confira:
Com informações: Imasul
Fotos: Rogério Medeiros