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Institucional

FM 104,7 [ AO VIVO ]

9 de fevereiro de 2025 - 07:35

Presidente da Cruz Vermelha destaca ações do grupo em MS

Aline Tagliaferro é presidente da Cruz Vermelha Brasileira do Mato Grosso do Sul. (Foto: Rogério Medeiros)

O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho no chegou ao Brasil em 1908, trazido pelo médico Joaquim de Oliveira Botelho após observar as ações do grupo em outros países, tendo como primeiro presidente o sanitarista Oswaldo Cruz. Em Mato Grosso do Sul, a instituição atua há mais de 40 anos, atendendo pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica e emergência.

Para falar sobre os trabalhos do grupo no Estado, o Rádio Livre, da Rádio E 104.7 FM, recebeu nesta segunda-feira (11), a presidente da Cruz Vermelha Brasileira de Mato Grosso do Sul, Aline Tagliaferro, que detalhou as ações do grupo no estado e as áreas de atuação.

O movimento da Cruz Vermelha é composto por três partes distintas: o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que proporciona atenção e assistência às vítimas de guerra e outras situações de violência; a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FIRC), que coordena, lidera e organiza a cooperação entre as 192 sociedades nacionais que fazem parte do movimento e por fim, as Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que trabalham dentro do seu país de origem.

No mundo todo, são mais de 14 milhões voluntários e funcionários da Cruz Vermelha; 220 destes atuam no Mato Grosso do Sul. No entanto, a presidente espera chegar a pelo dez mil nos próximos anos.

“Nossa intenção é ter a Cruz Vermelha em cada cidade do estado para atender pessoas em situação de vulnerabilidade e também para estar capacitados para situações de emergência. A tendência é ter cada vez mais tragédias e enchentes, precisamos ter pessoas treinadas para atuar caso for necessário”.

Aline explica que qualquer pessoa pode ser voluntário da Cruz Vermelha, basta passar pelas capacitações oferecidas pelo grupo. Entre eles, os cursos de primeiros socorros e primeiros socorros psicológicos. “Esse atendimento é para identificar situações de crise, tem todo um protocolo a ser seguido para você perceber uma pessoa em crise, seja qualquer ordem psicológica e aí você é ensinado a atuar sem piorar a crise. Aí vamos capacitando e reciclando esses voluntários”.

Entre as atividades recentes da Cruz Vermelha no Estado está a atenção dada às vítimas do incêndio na favela do Mandela, na zona norte de Campo Grande. A entidade arrecadou mantimentos e roupas para as vítimas, além de prestar atendimento médico na localidade. “Nós temos o ônibus da saúde que é equipado com cinco consultórios, estamos em campanha e vamos continuar atendendo as necessidades dentro do que a gente puder fazer”.

A presidente conta que a entidade necessita do apoio de profissionais de diversas áreas, não apenas da saúde. “A Cruz Vermelha precisa de comunicação, então tem área de marketing e comunicação, temos muitos processos administrativos que precisamos lidar, também precisamos de advogados. Por exemplo, precisamos de engenheiro, de arquiteto e eletricista. É como cuidar de uma casa, ela precisa de todos os cuidados, não só aquele que vai atuar na ponta”.

Foto: Rogério Medeiros

A organização também trabalha no fortalecimento de comunidades vulneráveis, a partir de estudos e levantamento das necessidades da população. Em Campo Grande, a Cruz Vermelha irá iniciar uma ação a partir de janeiro em que a entidade irá percorrer comunidades remotas e carentes da capital, uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

“Somos acionados em situações de calamidade ou desastre, além disso, temos um papel social de tornar as comunidades resilientes. A ideia é fazer uma coleta de dados, verificar o que aquela população precisa. O plano de ação em 2024 é atender as comunidades em Campo Grande e aí conforme formos crescendo, vamos levar isso para o interior do estado”.

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