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23 de abril de 2024 - 10:59

Pesquisador Canadense vem ao estado colaborar com pesquisa da UEMS

O professor doutor Ian Martin, da Universidade de York, em Toronto no Canadá está em Mato Grosso do Sul para participar do debate “Mobilidade Acadêmica Brasil/Cuba/Canadá: Diálogos de experiências futuras”, que acontece na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), em Campo Grande, nesta quarta-feira (17). Patrocinado pelo projeto “Multiletramentos críticos. Internacionalização, autoria e formação cidadã no ensino médio”, do EducaMS, da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia (Fundect), Ian Martin visitou escolas na fronteira entre Brasil e Bolívia neste fim de semana, na cidade de Corumbá.

Acompanhado do o assessor de Relações Internacionais e Mobilidade Acadêmica da UEMS, professor doutor Ruberval Maciel e da mestranda Lorene Fernandes Ferrari, Ian observou práticas de translinguagem em escolas que recebem alunos bolivianos e brasileiros. “Estamos investigando o contato entre o espanhol e o inglês principalmente nas séries inicias. As crianças não alfabetizadas não dominam todo o português e com isso elas têm dificuldade de aprendizagem de outra língua”, explica o professor Ruberval Maciel, docente do Mestrado Acadêmico em Letras da UEMS e orientador da pesquisa.

Lorene explica que está pesquisando como é que os professores lidam com a realidade de ter alunos bolivianos e alunos brasileiros em sala de aula. “Nós ainda não analisamos os dados coletados em Corumbá, mas já podemos adiantar que não existe uma política pública para esses casos e vamos verificar como a Universidade pode ajudar no processo de formação dessas crianças”, comenta Lorena.

O convite para que Ian participasse da pesquisa como colaborador partiu da Assessoria de Relações Internacionais e Mobilidade Acadêmica da UEMS (Arelim), já que o professor canadense trabalha com alunos de outros países em seus projetos de mobilidade acadêmica no Canadá. “No Canadá temos uma experiência bastante longa em bilinguismo e transculturalismo, só que os nossos professores tem que dominar as duas línguas. Aqui em Corumbá, os professores ainda não dominam a língua espanhola. Estamos nos perguntando se não seria melhor se os professores tivessem mais conhecimento da cultura de origem dos alunos para poder ajuda-los. Acho que sim. Porque Mato Grosso do Sul se define como um estado fronteiriço, existe uma fronteira linguística. Para impulsionar a educação no estado, a formação em Espanhol seria uma decisão muito importante, sobretudo em Corumbá”, concluiu Ian Martin.

Na tarde de ontem (15), Ian deu aula para os alunos do mestrado e da graduação em Letras. Ele demonstrou aos alunos como a prática da observação em sala de aula melhora a qualidade do ensino. “A observação da sala de aula de Língua Portuguesa que é importante para que os professores possam renovar-se, assimilar novos preceitos, novos procedimentos e ter uma ideia de avaliação da sua prática”, comentou Ian Martin.

Hoje (16) à tarde, Ian Martin também participa do Seminário “Dissertações em Andamento” no Núcleo de Pesquisa em Estudos de Linguagem e Linguística Aplicada da UEMS e na quarta-feira (17), do debate “Mobilidade Acadêmica Brasil/Cuba/Canadá: Diálogos de experiências futuras” será às 19h, no Auditório da UEMS em Campo Grande, na Rodovia MS 080, em frente ao Conjunto José Abrão.

Texto: UEMS

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