Pesquisa realizada em Campo Grande revelou que a intenção de consumo das famílias cresceu 2% neste mês de junho em comparação a maio. Os dados, divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apontam com o crescimento se concentrou especialmente entre as famílias que têm menor renda – até 10 salários mínimos.
De acordo com a Fecomércio, que participa da coleta de informações para formulação da pesquisa, a queda da inflação vem repercutindo no poder de compra das famílias. Os juros altos e o crédito caro, porém, ainda comprometem a dinâmica de consumo.
“De acordo com a CNC, embora mais otimistas, o endividamento em nível elevado e os juros altos limitam a capacidade de consumo e os efeitos benéficos da maior renda disponível. Com isso, as vendas do varejo e dos serviços têm desacelerado”, explica a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira.
Dos indicativos que compõem o Índice de Consumo das Famílias, o único que apresentou queda neste mês de junho foi justamente o de compras a prazo, recuo de 1,1%. Apesar disso, o consumidor acha que é um bom momento para a compra de duráveis e avalia com mais otimismo o emprego atual.
Saiba mais detalhes na reportagem de Taynara Menezes ao Jornal da Educativa: