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24 de abril de 2024 - 16:00

Peça “Revolução”, contemplada pelo Prêmio Rubens Corrêa, é apresentada em espaços públicos

Contemplado pelo Prêmio Rubens Correa do Governo do Estado, pela Secretaria de Estado de Cultura e Cidadania (SECC) e pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), o espetáculo “Revolução”, do Teatral Grupo de Risco, foi encenado na noite de sexta-feira (11.8) no teatro de Arena da Orla Morena.

A apresentação fez parte das três encenações previstas para a estreia: a primeira foi na tarde desta sexta na EM Professora Irene Szukala, e a terceira aconteceu no sábado (12.8), às 17h30, na praça Ary Coelho. Todas as apresentações são gratuitas.

O espetáculo é uma adaptação do texto original “A Revolução na América do Sul”, de Augusto Boal e compõe o projeto “A Revolução”. A peça foi construída coletivamente por meio de pesquisas sobre o teatro do oprimido, teorizado por Augusto Boal. Montado como espetáculo de rua, “Revolução” desenrola a história de um operário que busca a melhoria de salário e é despedido de seu emprego assim que o consegue. Zequinha Tapioca, também operário, tenta organizar uma revolução e se torna um dos candidatos à presidência da república.

André Tristão, um dos atores da peça, disse que o teatro de Augusto Boal tem tudo a ver com o Teatral Grupo de Risco. “O que ele fala nos textos dele tem tudo a ver conosco. O grupo tem um trabalho muito consistente, um namoro com o teatro do oprimido que o Augusto Boal apresenta. Já tinha há muito tempo vontade de montar e conseguimos depois de um ‘tempão’ tentando”.

Sobre o Prêmio Rubens Corrêa, Tristão diz que é importante para a classe teatral. “É um prêmio exclusivo de montagem, para novos trabalhos. É uma forma de ter produção nova. Acho que tinha que haver mais incentivo para abrir para novas possibilidades. É uma conquista da classe com relação às políticas públicas para a cultura”.

O espetáculo é todo acompanhado pelo intérprete em Libras, Giliard Bronner Kelm, com o intuito de ampliar o acesso do público. “A gente previu no projeto a acessibilidade porque a gente precisava pensar a acessibilidade para a apresentação. Para mim, tinha que estar em todos os projetos do Prêmio. Eu penso que tinha que ser um critério para aprovação”, diz André Tristão.

A atriz Fernanda Kuntzler diz que o grupo privilegiou apresentações em escolas e espaços públicos gratuitos pela diversidade do público. “Na escola temos um público adolescente e na praça é mais diverso, tem crianças, idosos. Como eles devolvem é diferente, são experiências distintas. Hoje eu gostei bastante, eles ficaram muito atentos, observaram o todo do espetáculo, estiveram entregues o tempo todo. É uma troca muito interessante para nós, para fortalecer no espetáculo”.

Karina Lima – Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS)

Foto: Helton Perez – Vaca Azul

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