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9 de dezembro de 2024 - 09:03

Gratuito: Visita mediada revela meliponário do Parque das Nações

Acontece no dia 31 de janeiro (terça), às 10 horas, a primeira visita guiada ao meliponário instalado no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. Organizado pela  Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), em conjunto com a Associação Leste Pantaneira de Apicultores (Alespana), o passeio une conhecimento e contemplação para pessoas de todas as idades. São vinte vagas disponíveis.

Meliponário é um local onde são criadas – de forma racional e segura – espécies de abelhas nativas ou indígenas, sem ferrão, adaptadas ao nosso ambiente e que ajudam na polinização das flores e na manutenção da diversidade da flora.

Os participantes terão a oportunidade de conhecer mais sobre as abelhas nativas sem ferrão, recebendo informações de como elas se organizam, do que se alimentam, além dos benefícios econômicos e ambientais que esses enxames trazem. A visita tem duração média de uma hora dependendo da quantidade de dúvidas da turma.

O agendamento pode ser feito pelo telefone (67) 3318-5137. Caso haja grande procura, haverá uma lista de espera para novos grupos.

Educação Ambiental

O projeto contemplou dois meliponários, um no Parque das Nações Indígenas e outro no campus da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) em Aquidauana. A concretização foi possível graças à parceria entre a Alespana e Agraer. A primeira apresentou projeto junto ao Governo Federal para obtenção dos recursos pelo Funles (Fundo de Defesa e Reparação de Interesses Difusos e Lesados). Já a Agraer realiza o acompanhamento técnico na execução do projeto.

No Parque das Nações há 36 caixas de abelhas nativas sem ferrão das espécies Tetragonisca fiebrigi (Jataí), Tetragona clavipes (Borá), Scaptotrigona sp.(Mandaguari), Leurotrigona muelleri (lambe-olhos), Plebeia remota (Mirim-guaçu), Plebeia lucii (Mirim Luci), Melipona orbignyi (Manduri do Mato Grosso ou Mandaçaia Pantaneira), Frieseomelitta varia (Marmelada), Melipona rufiventris (Uruçu Amarela), Melipona quadrifasciata quadrifasciata (Mandaçaia), Nannotrigona testaceicornis (Iraí) e Plebeia julianii (Mirim Juliani).

A criação racional das abelhas sem ferrão (ou abelhas nativas) auxilia as espécies que polinizam a flora nativa, as lavouras e os pomares, contribuindo para a produção de alimentos e para a manutenção da biodiversidade vegetal. Sua produção de mel, própolis e cera, apesar de inferior em quantidade à das abelhas com ferrão, desperta um grande interesse pelas características medicinais.

Informações: Ricardo Campos Jr. – Assessoria de Comunicação Social da Agraer

Fotos: Fládima Christofari – Assessoria de Comunicação Social da Agraer

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