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10 de dezembro de 2024 - 02:23

Paraguai comemora Dia Nacional da Chipa nesta sexta-feira

Banda paraguaia Version Loma Palma Blues homenageia chiperos e chiperas com a música “Chipero’s Blues”
Chipa foi declarada "Alimento Nacional" pelo governo paraguaio. (Foto: Divulgação)
Chipa foi declarada “Alimento Nacional” pelo governo paraguaio. (Foto: Divulgação)

Desde 2015, o Paraguai celebra o Dia Nacional da Chipa na segunda sexta-feira do mês de agosto, data declarada por decreto presidencial que também proclama a chipa como alimento nacional.

A cada ano a data vai tomando maior envergadura e surgem novas propostas para festejar a existência de um dos alimentos mais básicos e tradicionais do Paraguai. Sua elaboração e comércio ajudam muitas famílias paraguaias a conseguir um sustento.

A banda paraguaia Versión Palma Loma Blues, que participou do 5º Bonito Blues & Jazz Festival, homenageia a chipa paraguaia na música “Chipero’s Blues”. A canção é um blues escrito e composto no idioma guarani e a banda decidiu lançar como primeiro trabalho do seu segundo CD, que tem mais canções neste idioma, somando assim seu grão de areia no Ano das Línguas Indígenas.

Versión Palma Loma Blues gravou, em guarani, música que tem a chipa como tema. (Foto: Divulgação)
Versión Palma Loma Blues gravou, em guarani, música que tem a chipa como tema. (Foto: Divulgação)
Um ano para produzir mudanças

A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o Ano Internacional das Línguas Indígenas com a Unesco como coordenadora do mesmo. O objetivo da iniciativa é sensibilizar a opinião pública sobre os riscos que enfrentam estas línguas e seu valor como veículos da cultura, os sistemas de conhecimentos e os meios de vida. Para as Nações Unidas, as línguas indígenas desempenham um papel crucial para que as comunidades de falantes assumam seu destino e participem na vida econômica, cultural e política de seus países.

A celebração do Ano Internacional das Línguas Indígenas em 2019 ajudará a promover e proteger as línguas indígenas e melhorar a vida de quem as falam.

A maioria das 7.000 línguas que se falam no mundo se consideram indígenas. Todas elas são depositarias e portadoras de cultura, conhecimento, valores e identidade. Sua perda representa um empobrecimento para a humanidade em seu conjunto e para as comunidades que se impede transmitir sua língua materna a seus filhos.

Do Bonito Net

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