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25 de abril de 2024 - 19:08

“Para Além do Centro – 31 Anos” é o novo projeto do Teatral Grupo de Risco

O Teatral Grupo de Risco (TGR) apresenta o projeto “Para Além do Centro – 31 Anos” de Risco, que busca viabilizar a manutenção das atividades do Grupo por meio da descentralização da produção teatral de Campo Grande para a região periférica da Capital com apresentações de espetáculos teatrais que compõem o repertório em cartaz do Grupo.

Serão ao todo 09 apresentações gratuitas, em espaços públicos e periféricos. Três espetáculos de rua/palco estarão em cena: “A Princesa Engasgada” (Márcia Frederico), em cartaz a mais de 18 anos, “Guardiões” (Lú Bigattão) e “Revolução” (Augusto Boal). Realizará ainda uma oficina de formação teatral com assessoria de profissional local, resultando na remontagem de um espetáculo que fará outras duas apresentações como contrapartida ao projeto. Todas as ações propostas serão gratuitas.

O projeto “Para Além do Centro – 31 Anos” foi aprovado via edital Fomteatro/2019, Secretaria de Cultura e Turismo e Prefeitura de Campo Grande. Desde agosto deste ano e com alguma flexibilização autorizada pela Prefeitura e órgãos de saúde, o TGR retomou os trabalhos com os cuidados necessários frente a pandemia Covid, ao poucos, alguns ensaios, estudos e etapa de produção estão ocorrendo na sede do grupo.

O projeto sofreu algumas alterações devido ao isolamento social, mas sem perder sua essência. Diversas apresentações serão feitas presencialmente em bairros de Campo Grande. “Todas as precauções foram tomadas por conta da pandemia, para garantir a proteção dos atores e público. Estamos seguindo à risca as normas exigidas pelos órgãos de saúde”, garante Fernanda Kunzler, atriz de produtora do projeto

TEATRO NA TV REME

A novidade do projeto são as gravações para a TV SEMED dos espetáculos Revolução e A Princesa Engasgada. O objetivo foi atender a comunidade escolar, que no momento está sem aula presencial.

Douglas de Oliveira Caetano, diretor artístico da TV REME, da Secretaria Municipal de Educação, acompanhou as gravações e destaca a importância dos espetáculos para os estudantes. “O teatro entra como um reforço no conteúdo repassado pelos professores que estão em home office.”, explica Douglas. Ele comenta que a audiência da tv tem sido grande, pois como os espetáculos entram como um complemento das matérias, acaba sendo acessados pela maioria dos estudantes da rede municipal, que somam cerca de 10.000 alunos.

NOVO ESPETÁCULO E OFICINA

Para Além do Centro – 31 Anos”  prevê a estreia de um novo espetáculo.  A peça “Do jeito que é hoje em dia”, é uma adaptação de um trabalho já encenado pelo grupo que aborda a prevenção das IST- Infecções Sexualmente Transmissíveis. A proposta é circular pelas escolas no ano que vem, alertando os jovens da importância de se cuidar. “O número de pessoas que contraem DST/AIDS é muito grande e não existe mais campanha de prevenção, principalmente com os adolescentes”, declara Fernanda Kunzler, lembrando que o Brasil já foi referência mundial no combate as DSTs.

A oficina de formação, também uma ação prevista no projeto, será realizada em novembro com restrições de participação em respeito ao momento de restrição, e concluirá o ciclo de ensaios do espetáculo em remontagem.

AGENDA DE APRESENTAÇÕES

Dia 03/11 (terça-feira) – TV Reme: A Princesa Engasgada (Márcia Frederico), manhã/transmissão

04/11 (quarta-feira) – às 16h – Comunidade São João Batista: A Princesa Engasgada (Márcia Frederico

05/11 (quinta-feira) – às 19h30 – Associação de Moradores da Coophavila 2  (AMOC): A Princesa Engasgada (Márcia Frederico)

06/11 (sexta-feira) – às 19h30 – Associação de Moradores da Coophavila 2  (AMOC): Revolução (Adaptação texto Augusto Boal)

06/11 (sexta-feira) – TV Reme: Revolução (Adaptação texto Augusto Boal), manhã/transmissão

07/11 (sábado) – às 16 horas- Coophatrabalho – Praça Camilo Boni: Revolução (Adaptação texto Augusto Boal)

19, 20 e 21/11 – às 19h30 – (quinta, sexta e sábado) – Espaço Teatral Grupo de Risco: Guardiões

TGR- 32 ANOS EM CENA

O Teatral Grupo de Risco é um dos grupos mais antigos e atuantes do Estado. Fundado em 1998 já produziu cerca de 30 espetáculos teatrais, entre adultos, infanto-juvenis e de bonecos, além de documentários e programas de televisão, fomentando um trabalho profissional de artistas movidos por interesses e objetivos de criação comuns e pautado sobretudo nas questões mais profundas sobre a identidade cultural sul-mato-grossense. O compromisso já consolidado com questões importantes da sociedade transformou o grupo em um centro de referência tanto no desenvolvimento de pesquisas de linguagens estéticas quanto na execução de projetos culturais e trabalhos sociais envolvendo a arte.

SINOPSES DOS ESPETÁCULOS:

“REVOLUÇÃO” (Augusto Boal)

Espetáculo de rua com adaptação do texto “A Revolução na América do Sul” (de Augusto Boal), que narra a história de um operário que busca melhoria de salário e ao conseguir é despedido de seu emprego. Zequinha Tapioca, também operário, tenta organizar uma revolução e se torna um dos candidatos a presidência da república. No país, é ano eleitoral. Conchavos políticos e midiáticos são travados enquanto José da Silva e sua mulher tentam sobreviver e alimentar 11 crianças. Disputa de poder. Miséria. Ganância. O retrato desastroso de uma pátria combalida e conspurcada. Com irreverência e graça o elenco encena o espetáculo que provoca o riso e a indignação. Revolução, uma peça para rir, refletir e agir.

“A PRINCESA ENGASGADA” (Márcia Frederico)

Uma história irônica de uma princesa que se engasga com uma espinha de peixe e o rei determina que seja encontrado um médico para curar sua filha. Uma camponesa cansada apanhar do marido, resolve se vingar e diz  ao  fidalgo  que ele é médico,  mas  só  trata  seus  pacientes  quando  apanha.  O camponês, sem direito de recusa, é levado ao rei e assim começa seu castigo.  Com suas peripécias consegue ganhar a simpatia do rei.

Tendo como referência a Comédia  Dell’Arte,  dois  atores se transformam em reis,  princesas,  camponeses,  tudo  aos  olhos  do  público  que participa ativamente de toda a historia. O espetáculo resgata o clima da Idade Média, quando as companhias cênicas viajavam pelo interior dos países europeus apresentando suas peças em carroças.

GUARDIÕES (Lú Bigatão)

A encenação faz uma leitura contemporânea da região pantaneira. Os habitantes possuem uma relação simbiótica com o território que habitam e que, gradativamente, vão sendo expulsos da região. Os personagens sentem-se em desequilíbrio, assim como todo o ambiente, e enfrentam dificuldades com o novo sistema que se estabelece. A nova realidade que se impõe no território, fere as estruturas econômicas e sociais: o pantaneiro vislumbra a falência do seu mundo.

É uma encenação limpa, seca, que apresenta o modelo de “desenvolvimento” oferecido à nossa sociedade pelo sistema econômico vigente no mundo. O universo abordado é retratado de forma sintética: o cenário virtual, infinito e neutro, as cores só aparecem ao longe. Os atores e atriz são personagens que quase se confundem com o cenário, são quase invisíveis, a dureza do território está entranhada em seu modo de ser, de lutar, possuem uma simbiose bem peculiar e, ora animais, ora homens, vivem nesse cenário chamado pantanal, muito embora o tema tratado seja sério, há momentos lúdicos, delicados e também com toques de ironia e sátira.

MAIS INFORMAÇÕES:

Fernanda Kunzler – 99241-6227 // 3042 8262 // teatralgrupoderisco@gmail.com

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