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25 de abril de 2024 - 04:45

Pantanal mantém título de ‘Reserva da Biosfera’ e garante recursos e ações de preservação

O Pantanal consegui manter o reconhecimento internacional com título ‘Reserva da Biosfera’, concedido desde 2000 pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e vai receber cerca de 80 ações emergências que objetivam promover a conservação e desenvolvimento sustentável do território.

O título foi concedido na última semana pelo Comitê Executivo da Reserva da Biosfera do Pantanal, formado por representantes dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, durante um evento realizado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INAU) da Universidade Federal de Mato Grosso e auxilia o Brasil a capitalizar recursos, trazer pesquisas e incentivar atividades sustentáveis no Pantanal

Já o plano de ação emergencial prevê atividades de curto, médio e longo prazo, como a elaboração de um mapa de uso e ocupação de solo, implantação de Unidades de Conservação (UC), monitoramento socioambiental e promoção de agendas de discussão com a Unesco. As ações começam este ano e seguem até 2025.

O documento foi desenvolvido pelo comitê executivo, aprovado pelo Governo Federal e apresentado em 2016 durante a 23ª Reunião do Comitê Internacional de Aconselhamento das Reservas da Biosfera (IACBR 2017), ocorrida em Paris, no mês passado.

Conforme a superintendente de Biodiversidade da Sema e presidente do comitê, Fátima Sonoda, muitas pessoas não compreendem a importância desse título. “Essa é uma vitória para as instituições que lutam pela preservação de uma das maiores áreas alagada do mundo. Nosso próximo passo agora é implementar as ações e garantir a manutenção do Pantanal”, informa Fátima.

O reitor da UEMS, Fábio Edir dos Santos Costa reconhece os desafios impostos pelo plano de ação, mas acredita que ele será executado com sucesso. “É uma grande vitória para Mato Grosso do Sul e Mato Grosso que têm no Pantanal seus maiores patrimônios”, afirmou o reitor.

Edir também destaca a luta dos estados a favor do Pantanal. “Reafirmamos esse compromisso entre os estados que lutam há mais de 15 anos pela produção de pesquisa nesta região. Esse é um momento de coroação do nosso trabalho, mas a batalha ainda não terminou”, lembra o reitor sobre a segunda etapa da conquista que é a implementação  do plano de ação.

Para o secretário de estado de Meio Ambiente e vice-governador de Mato Grosso, Carlos Fávaro, a manutenção do título é uma conquista para a população e mais um avanço da gestão ambiental. “Agora vamos tomar medidas para manter esse título e garantir a longevidade do Pantanal, que é patrimônio de todos. Para isso, é necessário um trabalho conjunto entre os estados, sociedade civil e os diversos setores do segmento econômico”.

Na avaliação do coordenador do Centro de Pesquisas do Pantanal (CPP), o professor Paulo Teixeira, os estudos são condições indispensáveis para que aconteça o esclarecimento à sociedade pantaneira. “Juntos temos que discutir os rumos da sociedade pantaneira, no contexto produtivo da área, para encontrarmos uma forma sustentável de utilização da planície alagada”.

Participou também do evento o senador José Medeiros (PSD-MT), que assim como os demais presentes, comemorou a notícia da manutenção do título internacional. “A sustentação do título é uma vitória, pois o Pantanal é uma das maiores riquezas ambientais do mundo, parabenizo a todos pelo esforço e desempenho. Agora devemos fazer o dever de casa e estou à disposição para auxiliar na execução dessa tarefa”.

O conselho é composto por 10 instituições. Em Mato Grosso, participam do grupo a Sema, representantes de proprietários de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), de uma atividade sustentável no pantanal, de Organizações Não-governamentais (ONGs) e de uma universidade.

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