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29 de março de 2024 - 06:06

Panorama MS: Superintendente reforça prioridade do FCO em crédito para pequenos empreendimentos

Campo Grande (MS) – O superintendente da Indústria, Comércio e Serviços da Semagro, Bruno Bastos Gouveia, reforçou, em entrevista ao programa Panorama MS, da TVE Cultura MS, transmitido às 10h com reprise às 18h30, a prioridade do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) em ofertar linhas de créditos para micro e pequenos empreendedores. A partir de agora, segundo ele, o FCO tem como meta pulverizar os financiamentos e assim permitir que os recursos cheguem ao maior número de empreendimentos dos segmentos de serviços, comércio e indústria, já que, historicamente, o setor produtivo foi mais contemplado com acesso ao crédito.

Para atender a maior número de empresas, o FCO reduziu o valor médio de financiamento. O produtor rural, por exemplo, que antes podia investir na compra de três caminhões, agora só pode financiar um. A ideia é repartir melhor os recursos, democratizar o crédito e ajudar no crescimento de empresas, especialmente no setor de alimentos. Até uma pequena empresa de comércio de cestas básicas pode ter acesso ao crédito, por meio do Banco do Brasil, Banco Regional de Desenvolvimento e Sicredi.

A microempresa que podia obter crédito de até 170 mil, agora poderá ter acesso a R$ 200 mil. Os pequenos tomadores tiveram o valor aumentado de R$ 7 mil para R$ 10 mil. Outra mudança destacada pelo superintendente é a descentralização, estendendo os financiamentos a todos os municípios. Hoje os maiores volume de recursos são aplicados em Campo Grande, Dourados e Maracaju.

As linhas de crédito contemplam não só os investimentos em equipamentos, mas também na implantação, ampliação, modernização e formação de capital de giro. O crédito só não é estendido a construção, em razão dos créditos já disponíveis no setor da construção civil. As alterações na política de financiamento também reforça a prioridade para os novos empreendimentos. Cerca de 20% dos recursos passam a ser destinados a empresas. Empreendimentos que passaram por dificuldades financeiras também têm acesso aos recursos, mas a taxa de juros é um pouco maior. Para o crédito de recuperação financeira, os empreendimentos têm, no entanto, que comprovar a capacidade de amortização da dívida.

Programação orçamentária – O Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco) aprovou na segunda-feira (02) a programação orçamentária para o FCO. Mato Grosso do Sul terá 24% do total, sendo mais de R$ 2 bilhões em recursos para contratação pelos setores rural e empresarial. Serão R$ 1,710 bilhão em recursos operacionalizados pelo Banco do Brasil, além de R$ 201,2 milhões que poderão ser financiados por bancos cooperativas (ação que depende de mudança de legislação federal para vigorar) e R$ 100,6 milhões contratados via BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento). De todo volume, 51% devem obrigatoriamente serem destinados aos pequenos empreendimentos.

“O FCO tem como objetivo reduzir as desigualdades e contribuir para o desenvolvimento dos municípios, com grande participação das pequenas empresas que são parte ativa do desenvolvimento econômico estadual”, destacou o superintendente, que esclareceu dúvidas também dos telespectadores da TVE Cultura MS, lembrando que entre as prioridades setoriais estão a contratação para produções que agreguem valor à cadeia alimentícia, integração lavoura-pecuária no rural, investimento em tecnologia, biossegurança e turismo. Já nas prioridades regionais, estão os municípios localizados na faixa de fronteira e de média renda. “O setor de turismo, por exemplo, já captou R$ 30 milhões”, destacou Bruno Gouveia.

(Edmir Conceição)
Foto: Pedro Henrique Amaral

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