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25 de abril de 2024 - 11:45

Paciente de 21 anos com leucemia faz apelo por mais doadores em todo o País; saiba como se cadastrar

Campo Grande (MS) – Em meio ao tratamento de quimioterapia para curar a leucemia, a jovem Perla Beatriz Rivas, de 21 anos, ainda não sabe se vai precisar de um transplante de medula óssea para curar o câncer que surgiu há um ano, mas conhece a importância da doação e entende que o gesto salva vidas. “Quando eu me curar, vou ser doadora de medula, de órgãos, de tudo”, garante.

O apelo de Perla é necessário por causa da complexidade da doença. Quando um paciente que tem leucemia não consegue a cura com quimioterapia e radioterapia, o transplante de medula óssea se torna necessário. E quando não existe um doador aparentado (um irmão, pais ou parentes próximos), o jeito é procurar doador compatível no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).

Segundo a coordenadora de transplantes de Mato Grosso do Sul, Claire Miozzo, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), “o processo do transplante consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de medula saudável”.

Cerca de 1,5 mil brasileiros aguardam na fila para fazer esse procedimento, uma vez que a espera para o transplante é nacional. Conforme o Redome, 70 centros para transplantes de medula óssea estão espalhados em todo o País. Apesar de nenhum deles estar instalado em Mato Grosso do Sul, o cadastro de doadores nas cidades aqui do Estado é importante para aumentar a lista de aproximadamente 130 mil possíveis doadores em todo o Brasil.

“Nós não realizamos transplante de medula óssea no nosso Estado, portanto os pacientes que precisam desse procedimento vão para outros estados por meio do Tratamento Fora do Domicílio. As despesas são pagas pelo SUS. Se o doador for de Mato Grosso do Sul, ele vai até onde estiver o receptor, também com tudo pago pelo SUS”, explica Claire.

Para se cadastrar como doador de medula óssea e ajudar pacientes com leucemia é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade de ter boa saúde. A pessoa deve procurar o hemocentro (em Campo Grande o Hemosul fica na Avenida Fernando Côrrea da Costa, 1304) para passar por uma entrevista e a coleta de uma amostra de sangue (10 ml) para a tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador). Depois disso, os dados do doador são inseridos no cadastro do Redome e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada.

Paciente-com-Leucemia

Perla, que conhece outros pacientes com leucemia, tem o discurso pronto. “Temos que ajudar o próximo e nos conscientizar mais. Todo mundo passa por dificuldades e a gente nunca sabe o dia de amanhã. Eu mesma nunca pensei em ter leucemia e passar pelos problemas que passei”, disse ela, que era doadora de sangue antes de descobrir a doença.

A jovem, que trabalhava e estudava Engenharia Civil, teve os sonhos adiados para seguir o tratamento. Mas a crença na cura a fez alimentar um novo sonho, o de ajudar novas pessoas.

Texto: Bruno Chaves | Fotos: Chico Ribeiro

Fonte: Notícias MS

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