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25 de abril de 2024 - 09:03

O Assunto é Cinema vai do horror de Béla Lugosi à Nouvelle Vague de François Truffaut

Béla Lugosi como Drácula.

O Assunto é Cinema de hoje (19) traz a lenda do horror Béla Lugosi e o cineasta François Truffaut como destaques. Clayton Sales ainda comenta no programa a estreia de “O Primeiro Homem” nos cinemas da capital.

O húngaro Béla Ferenc Dezsõ Blaskó nasceu em Lugoj no dia 20 de Outubro de 1882. Os fãs o conhecem como Béla Lugosi, o eterno Drácula do clássico dirigido por Tod Browing em 1931 e que depois viria a assumir não apenas o papel do mais famoso vampiro dos cinemas mas também vários outros ícones do terror. Lugosi começou a carreira nos palcos europeus, atuando no teatro até começar a trabalhar no cinema húngaro, nos tempos do cinema mudo. Dessa época até a mudança para os Estados Unidos e o estrelato passaram-se uma convocação para a 1ª Guerra Mundial e uma vida pessoal conturbada na Alemanha.

Nos EUA, Béla integrou o teatro da comunidade húngaro-americana até o momento em que interpretou Drácula numa adaptação teatral escrita por John Balderston. Sua atuação exótica e assustadora na peça chamou a atenção do diretor Tod Browing que o chamou para interpretar o vampiro em sua versão cinematográfica do romance de Bram Stoker. Lugosi ficou marcado pelo vampiro e por papéis em filmes de horror até o fim da carreira, quando foi convidado por Ed Wood para atuar como vampiro naquele que seria seu último filme, “Plano 9 do Espaço Sideral” em 1956. Essa história ficou eternizada na cinebiografia “Ed Wood” dirigida por Tim Burton em 1994 com Martin Landau no papel de Béla Lugosi.

O diretor François Truffaut.

Um dos fundadores da Nouvelle Vague e um dos maiores nomes do cinema mundial, François Truffaut nasceu em Paris, no dia 6 de fevereiro de 1932, e faleceu em 21 de outubro de 1984 com uma carreira com 26 filmes aclamados pelo público e crítica. Junto com Godard, Truffaut começou na França uma revolução no cinema com a Nouvelle Vague dando vazão ao pensamento que o diretor é o criador absoluto dos seus filmes. Seu manifesto se inspirava no trabalho de Hitchcock, a quem Truffaut entendia como o grande responsável pelos seus filmes. Truffaut defendia que a responsabilidade sobre um filme dependia quase que exclusivamente de uma única pessoa, o diretor.

Na França, Truffaut dirigiu grandes clássicos como “Os Incompreendidos” em 1957 e “Jules e Jim” em 1962. Seu sucesso o levou a uma carreira nos Estados Unidos com a adaptação “Fahrenheit 451” em 1966, baseada no romance homônimo de Ray Bradbury. Um dos seus filmes mais emblemáticos é “A Noiva Estava de Preto” de 1968, filme que inspirou Quentin Tarantino em “Kill Bill” e diretores como Brian de Palma na criação das damas fatais de seus famosos suspenses. Truffaut pode ser ainda visto como ator em inúmeras ocasiões, uma delas sendo sua participação como o simpático cientista Claude Lacombe em “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” em 1978 dirigido por Steven Spielberg.

Dirigido por Damien Chazelle em sua primeira incursão em uma temática não relacionada à música, “O Primeiro Homem” conta a história da vida do astronauta norte-americano Neil Armstrong (Ryan Gosling) e sua jornada para se tornar o primeiro homem a andar na Lua. Os sacrifícios e custos de Neil e toda uma nação durante uma das mais perigosas missões na história das viagens espaciais. O filme teve uma boa recepção no Festival de Veneza com uma reação positiva de público e crítica.

Sintonize – Apresentado por Clayton Sales, o programa O Assunto é Cinema traz a trilha sonora da sétima arte para as ondas do rádio, e vai ao ar às terças e sextas-feiras, a partir das 10h durante o período de campanha eleitoral, na Educativa 104.7 FM, podendo ser acompanhado também pelo Portal da Educativa. Siga o programa nas redes sociais: facebook / instagram

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