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20 de abril de 2024 - 04:01

Não é só metal enferrujado que transmite o tétano; Minuto da Saúde abordou a doença

Professora de Enfermagem, Jocimere Rocha explica no Bom Dia Campo Grande meios de se contrair o tétano, sintomas e a prevenção pela vacinação

Frequentemente associado a metais enferrujados, o tétano pode ser transmitido também por outros objetos. Basta o contato com ferimentos no corpo humano para que a bactéria Clostridium tetani se instale, podendo levar a pessoa infectada à morte. O alerta partiu de Jocimere Rocha, professora de Enfermagem da Uniderp, durante o quadro Minuto da Saúde do Bom Dia Campo Grande desta quarta-feira (23).

Pregos enferrujados estão entre os objetos mais associados ao contágio do tétano, porém, especialista alerta que bactéria pode infectar o corpo de outras formas. (Foto: Hospital Estadual de Jaraguá/Reprodução)
Pregos enferrujados estão entre os objetos mais associados ao contágio do tétano, porém, especialista alerta que bactéria pode infectar o corpo de outras formas. (Foto: Hospital Estadual de Jaraguá/Reprodução)

A ouvinte Solange Gomes, moradores do Monte Castelo, pediu informações sobre a doença à Educativa 10.7 FM por meio do WhatsApp (67) 99333-1047. Ela contou que o filho brincava no quintal quando se furou em um prego enferrujado e, como ele havia sido vacinado há algum tempo, quis saber se precisaria ser imunizado de novo contra o tétano e se todo o objeto enferrujado transmite a doença.

“Se tem mais de 5 anos que tomou a última dose, é necessário que antecipa a vacina que teria de receber a cada dez anos, depois dos 4 anos de idade”, explicou a enfermeira. A imunização está disponível na rede pública. No primeiro ano de vida, o bebê toma três doses da vacina, presente na pentavalente. Depois, tomará um reforço aos 15 meses e outro aos 4 anos de idade. Depois, a vacina deve ser aplicada a cada dez anos, inclusive para adultos.

“A vacina faz parte do calendário, dentro do esquema completo. Mas, se por acaso a pessoa sofrer algum acidente grave, se tiver tomado a última dose a mais de 5 anos, precisa ser vacinada”, destacou Jocimere, reiterando que o alerta vale “para toda a população”.

Ela também desmistificou a ideia de que todo o objeto enferrujado transmite o tétano. Segundo ela, a oxidação não é um pré-requisito obrigatório para o contágio. “Nem precisa ser um objeto de metal. O tétano pode ser transmitido por um caco de vidro ou até um espinho. Basta que o objeto esteja contaminado pela bactéria”, destacou.

Os sintomas do tétano, explicou a professora, envolvem, a princípio uma contratilidade (contração) na região do ferimento. “A pessoa pode ter febre e, com o passar das horas ou dias, terá contratilidade na face, o que chamamos de ‘sorriso sardônico’, quando o paciente sorri involuntariamente. Há rigidez na nuca e no abdome e, entre as complicações, está a insuficiência respiratória. Se a pessoa se ferir, deve ficar atenta a esses sintomas. Com um ou mais, deve procurar um serviço de emergência”.

O tétano não é contagioso, isto é, não é transmitido de pessoa para pessoa. Seu tratamento, por sua vez, é intra-hospitalar, envolvendo aplicação de soro antitetânico para neutralizar as toxinas que a bactéria libera. Sedação e terapia com antibióticos também integram as medidas de saúde. “O tétano pode evoluir para a morte, trata-se de uma doença muito grave”, finalizou Jocimere.

O Minuto da Saúde é um dos quadros do Bom Dia Campo Grande que trazem informações relefantes sobre temas diversos –como Direito do Consumidor (às segundas-feiras), Direito Trabalhista e Previdenciário (terças), Saúde (quartas), Mercado de Trabalho e Empreendedorismo (quintas) e Tecnologia (sextas). Os ouvintes podem enviar suas dúvidas e sugestões de assunto para serem respondidos pelos especialistas parceiros da Educativa 104.7 FM pelo WhatsApp (67) 99333-1047 ou pelo e-mail reporter104fm@gmail.com.

Sintonize – Com produção de Daniela Benante, Eliane Costa e Alisson Ishy, reportagens de Daniela Nahas, Zilda Vieira, Katiuscia Fernandes, Bernardo Quartin e Gildo Pereira, apresentação de Maristela Cantadori e Anderson Barão, coordenação e edição de Rose Rodrigues e apoio técnico de Roberto Torminn e do DJ juju, o Bom Dia Campo Grande permite a você começar o seu dia sempre bem informado, por meio de um noticiário completo, blocos temáticos e entrevistas sobre assuntos variados.

O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h30, na Educativa 104.7 FM e pelo Portal da Educativa.  Os ouvintes podem participar enviando perguntas, sugestões e comentários pelo WhatsApp (67) 99333-1047 ou pelo e-mail reporter104fm@gmail.com.

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